Empresários, pequenos comerciantes, motoristas de aplicativos e profissionais liberais foram as ruas realizar uma carreata em Vilhena, na tarde desta sexta-feira, 27 de março, para pedir a reabertura dos estabelecimentos comerciais da cidade, que foram fechados na segunda-feira, dia 23, por determinação do prefeito Eduardo Japonês (PV) e pelo governador Marcos Rocha (PSL), como medida de prevenção contra o novo coronavírus.
A manifestação saiu da região central da cidade e percorreu diversos bairros. Segundo fontes do site, a recomendação para quem fosse ao ato de não sair de seus veículos e não levar pessoas que se enquadram no grupo de risco, como idosos e crianças.
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Em reposta ao buzinaço Eduardo Japonês escreveu que a decisão foi unilateral, dos manifestantes. Em mensagem trocada com um comerciante ele disse: “criamos um comitê gestor exatamente para esse tipo de decisão. E prossegue: “essa decisão foi tomada sozinha”.
O prefeito reforçou aos manifestantes que o comitê gestor da crise tem representantes do Ministério Público Estadual, Ordem dos Advogados do Brasil-VHA, Polícia Militar, Associação Comercial e Empresarial de Vilhena, líderes religiosos além dos Poderes Executivo e Legislativo do município. “Concordo quando vemos o lado financeiro, mas nesse momento tivemos que dar prioridade à saúde do nosso município”, conclui Eduardo.
Pressão do setor empresarial
Ontem, quinta-feira, após quatro dias de paralisação quase completa do comércio vilhenense, alguns empresários fizeram uma lista, em um grupo fechado de mensagens, de quantos funcionários pretendem demitir nos próximos dias. Essa lista vazou e foi divulgada amplamente em diversos grupos em redes sociais.
O Vilhena Notícias divulgou a quantidade de demissões e por estabelecimentos comerciais, um total de 87.
Nesta sexta-feira o blog da Luciana Oliveira revelou que empresários de Vilhena intimidam funcionários com demissões para pressionar o prefeito a acabar com isolamento social.
Veja o que a blogueira escreveu lendo aqui a matéria.
