Com 20 câmeras desativadas por falta de manutenção presidente da Câmara cobra resposta da prefeitura

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O presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Vilhena, Adilson de Oliveira (PSDB), pediu ao chefe do Poder Executivo municipal providências para garantir a manutenção das câmeras do sistema de monitoramento da cidade. Segundo o parlamentar, 20 delas não estão funcionando. O pedido endereçado ao prefeito Eduardo Japonês consta na indicação nº 510/2018 da 18ª sessão ordinária.

O projeto visando a instalação de câmeras de vídeo monitoramento em pontos estratégicos de Vilhena, partiu do 3º Batalhão da Polícia Militar e foi amparado pela Associação de Comércio e Indústria de Vilhena-ACIV, Cooperativa de Livre Admissão do Sul da Amazônia-Sicoob, que financiaram mais de 50% dos custos do projeto, e a Prefeitura Municipal que arcou com o restante do orçamento avaliado na época em R$ 300 mil. O projeto foi realizado em etapas, sendo que a primeira, iniciada em junho de 2013 contou com a instalação de 11 aparelhos de monitoramento com ângulo de 360° e alcance de quase 2 quilômetros. Nos anos seguintes mais R$ 300 mil foram investidos e outras foram instaladas e hoje a cidade conta com quase 30 câmeras. Além de auxiliar o combate a furtos e roubos, depredação do patrimônio público, as câmeras também ajudam no monitoramento do trânsito da cidade e até na identificação de agentes criminosos.

Segundo apurado pela reportagem do Vilhena Notícias, a manutenção dos aparelhos ficava a cargo da ACIV que mantinha um convênio com a prefeitura, entretanto, esse contrato não foi renovado e os aparelhos passaram a não receber manutenção. O site entrou em contato com a assessoria do prefeito Eduardo Japonês (PV) e aguarda uma resposta.

Para Adilson de Oliveira, o “monitoramento visa trazer mais segurança à população e ajudar na elucidação de crimes”. Ele cobra um posicionamento da prefeitura, pois grande parte das câmeras se encontram desativadas por falta de manutenção.

“Esse sistema já ajudou muito à Polícia Militar, em alguns casos, antes mesmo do crime acontecer, os militares já haviam verificado a atitude suspeita e se dirigido ao local, impedindo que o crime acontecesse. Foi feito um grande investimento e é preciso que esse monitoramento volte a funcionar de forma plena. A população já sofre com a insegurança e temos visto um aumento no número de roubos e vandalismo. Com o monitoramento em funcionamento novamente, se cria uma insegurança naquele que está prestes a cometer um delito, pois sabe que pode estar sendo filmado naquele momento”, justificou Adilson.

Esse sistema já ajudou muito à Polícia Militar, em alguns casos, antes mesmo do crime acontecer […] destaca o presidente da Câmara.

 

FONTE: Vilhena Notícias