Wagner Wasczuk Borges, presidente municipal do Podemos, partido em que fazem parte o prefeito Flori Cordeiro, presidente da Câmara, Samir Ali e pelo menos mais dois vereadores, foi escolhido para ser o secretário interino de Saúde em Vilhena.
Servidor público de carreira, porém sem formação alguma na área da saúde, Borges já circulou por três extremidades da política vilhenense. Ele já foi, assessor do vereador Suchi, quando era ligado ao grupo Donadon, onde inclusive chegou a ser diretor administrativo do Hospital Regional de Vilhena. Depois fez parte da gestão de Eduardo Japonês, assumindo pela primeira vez o cargo em que se dispõe agora em 2023. Por último, fazendo parte do grupo de Flori, assume interinamente a pasta considerada a mais complicada de uma administração.
Com a entrada do presidente do Podemos na Saúde, sai Richael Costa Menezes.
A alegação da administração municipal para a exoneração, foi a de que Richael não tinha bom convívio com seus comandados. Leia matéria publicada ontem pelo Vilhena Notícias. Este noticioso também tentou contato com a assessoria da prefeitura para saber a motivação da nomeação de Borges, porém, não obteve respostas até o fechamento desta matéria.
Borges assume a pasta próximo ao fim da “gestão compartilhada” entre prefeitura e Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, (contrato de 180 dias) porém, próximo a uma futura licitação que deve apontar uma nova empresa para gerir a Saúde em Vilhena.
Licitação essa que, por ora, foi suspensa pela 3ª Vara Cível da Comarca de Vilhena e teve mandado de segurança cível para anulação do Edital. Leia a matéria publicada à época pelo Vilhena Notícias.
O bom “trânsito” de Wagner pela política tem lhe rendido boas nomeações nas gestões, ou por ser o presidente do Podemos, não lhe falte opções.
