A história do nascimento de Vilhena também é contada por Abnael Machado de Lima, professor da Universidade Federal do Pará e Membro da Academia de Letras de Rondônia.
Em seu livro “Pequeno Ensaio Sobre, e Lendas e Folclore em Rondônia”, Abnael afirmou: “No dia 04 de julho de 1960, precisamente às 15h03, o presidente Juscelino Kubitschek (JK), manobrando pesado trator em Vilhena, fez tombar a última árvore existente numa faixa de 60 metros de largura e 2.796 quilômetros de extensão, ligando Porto Velho à Brasília”.
Conta o livro que, em seu discurso, JK solicitou aos jornalistas do jornal Alto Madeira ali presentes, que transmitissem ao nobre povo do Território de Rondônia, o seu abraço e que estava feliz por haver realizado a grande façanha de romper a selva e ligar o Acre e Rondônia à Brasília e ao litoral.
JK chegou a Vilhena especificamente para inaugurar a rodovia Brasília-Acre e vistoriar as obras da BR-364. Para a chegada do presidente e sua comitiva, uma pista de pouso teve que ser construída de forma emergencial atraindo um número significativo de trabalhadores para a região.
A pista passou a ser uma referência para as operações do Correio Aéreo Nacional e para empresas como a Vasp e a Cruzeiro do Sul, que tinham dificuldades de implementar suas rotas amazônicas. Outro impulso vindo na esteira da construção da pista foi a instalação de um destacamento da Força Aérea Brasileira na região e um pequeno hospital militar.
Outras fotos e passagens históricas:
Placa no meio da floresta para identificar o “nascimento de Vilhena”; o ano era 1960
A visita do presidente JK e o “barracão queimado”

FONTE: Semcom