Áureo de Souza Costa foi um dos quatro pacientes que morreram no começo da semana enquanto aguardavam um leito de UTI, em Porto Velho. Daiana Costa, filha de Áureo, fala sobre a perda do pai.
“[Na segunda-feira] a médica falou que o que meu pai precisava era uma UTI com hemodiálise urgente porque o que eles estavam fazendo ali era só amenizar, mas lá mesmo na regulação ela falou que não havia vaga de leito com hemodiálise para ele ser transferido”, diz a filha.
Porto Velho atingiu a lotação máxima dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na rede pública e privada de saúde. Por causa dessa carência de leitos, pacientes estão morrendo. Somente neste sábado, 06 de junho, foram confirmados 839 novos casos de covid-19, novo record de confirmações em Rondônia. O total de mortes soma 228. As informações são da Rede Amazônica.
“Quem sabe se tivesse um leito de UTI meu pai ainda estaria vivo e não teria entrado para a estatística negativa do coronavírus”, lamenta Daiana.
Leia íntegra da matéria no Portal G1.