Uma reunião entre a Prefeitura de Vilhena e o Ministério Público de Rondônia (MP-RO) nesta sexta-feira, 15 de janeiro, vai discutir sobre a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no município. O principal impasse é sobre as novas restrições adotadas pela administração municipal para conter o novo coronavírus. Vilhena vive o pior momento da pandemia.
De acordo com apuração do Vilhena Notícias, a expectativa é que a aplicação do exame seja barrada em Vilhena. O exame está previsto para acontecer presencialmente nos dias 17 e 24 de janeiro.
As prefeituras de Cacoal, Rolim de Moura e Cerejeiras, informaram essa semana o cancelamento da realização do Enem. A prefeitura de Cerejeiras disse não ter salas suficientes para a aplicação das provas.
Na terça-feira (12), a Justiça Federal negou os pedidos da Defensoria Pública da União (DPU) e do Ministério Público Federal (MPF) para adiar a prova do Enem em todo o País.
Porém, na decisão da Justiça Federal, a juíza Marisa Cucio, da 12ª Vara Cível Federal de São Paulo, disse que a pandemia está diferente em várias cidades, então cabe as autoridades locais interferirem se há ou não condições da aplicação das provas.
Coronavírus em Vilhena
Vilhena registrou até às 16h de desta quarta-feira, 13 de janeiro: 5.800 casos confirmados de vilhenenses, nove positivados moradores de outras cidades, 85 óbitos de vilhenenses e 15 óbitos de moradores de fora. Há atualmente no município 926 casos ativos de moradores de Vilhena, 134 casos suspeitos, bem como 4.789 já recuperados e 16 transferidos.
A taxa de ocupação de leitos para covid-19 é de 90,2% (sendo 100% na UTI e 84% nas Enfermarias).
