Nesta quarta-feira, 19 de fevereiro, durante coletiva de imprensa, o Secretário de Saúde Afonso Emerick e o diretor técnico e vice-diretor clínico do Hospital Regional de Vilhena (HRV), André Oliveira, informaram que três casos de meningite foram confirmados na cidade. Um caso pode ser de meningite bacteriana, a forma mais grave. No sábado, 15, a direção do HRV emitiu alerta de risco de surto de meningite no município.
Outros dois casos confirmados são a forma mais branda da doença e não existe medicamentos de profilaxia (remédio de prevenção de doenças), o tratamento é o controle dos sintomas, com analgésicos para a dor e antitérmicos para a febre e, em muitos casos, o tratamento pode ser feito em casa, sob orientação médica, de acordo com informações de André Oliveira. Segundo o diretor técnico, crianças espirrando, tossindo ou com conjuntivite devem evitar escolas, creches e locais de aglomeração nos próximos dias como medida de segurança. A recomendação é que pais ou responsáveis levem seus filhos com sintomas de gripe para os postos de saúde a fim de realizar exames. “A rede de Atenção Básica está preparada com médicos capacitados para o caso”, explica.
O médico confirmou ainda que aguarda resultados de exames de outros dois pacientes, que podem estar com a doença.
Apesar dos casos já diagnosticados, o secretário de Saúde, Afonso Emerick, disse que não há motivo para pânico e que todos os mecanismos de investigação, controle e tratamento da doença foram acionados pela Secretaria de Saúde. Emerick informou que já nesta semana o município começa a oferecer, através de laboratórios privados, o exame Cultura do LCR (cultura do liquor, também chamado líquido cefalorraquidiano ou LCR), um dos principais exames laboratoriais solicitados para a realização do diagnóstico da meningite. O objetivo é dar celeridade aos diagnósticos para o começo do tratamento. “O resultado do exame sai em 12 horas”, pontuou Afonso Emerick.
O setor de atenção básica, através da vigilância epidemiológica do município, diz que está atuando conforme recomendação do Ministério da Saúde através de protocolos, para conter um possível surto de meningite.
Segundo o diretor do HRV, Faiçal Akkaki, uma área do hospital foi isolada para tratar as pessoas diagnosticadas ou com suspeita de estar com meningite. Entre os pacientes, está uma idosa de 62 anos, da cidade de Cerejeiras. Um outro caso suspeito vem da cidade de Cabixi.
