Nilton Cesar Bragança, de 50 anos, foi morto com vários tiros na noite desta quarta-feira, 23 de setembro, entre os bairros Cristo Rei e Jardim Primavera, na esquina das ruas 1.506 e 1.511.
De acordo com o Laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), 13 perfurações de arma de fogo foram encontradas no corpo da vítima.
O crime
Nilton estava em um bar quando dois homens em motocicleta chegaram ao local e o passageiro passou a efetuar vários disparos contra a vítima. Nilton tentou fugir, mas caiu morto a poucos metros da mesa onde ingeria bebidas alcoólicas. Um outro rapaz foi baleado na perna por estar na linha de fogo e sobreviveu ao atentado. A vítima que sobreviveu aos disparos não conhecia Nilton.
Compra de terras
Uma testemunha ouvida pela polícia, ontem à noite, disse que Nilton negociou recentemente uma propriedade de terras com um homem ligado a uma facção criminosa. Esse suposto negociante já foi identificado. Agora, a polícia investiga se ele tem participação no crime.
Os “antecedentes” da vítima
Em 2013, Nilton Cesar Bragança se apresentou à Polícia Civil de Vilhena e confessou ter matado o agente de viagens Eliabi de Oliveira Freitas, à época com 21 anos. O crime foi motivado por vingança, pois o rapaz era suspeito de ter matado dias antes a jovem Maily Bragança Tavares, filha de Nilton, em um terreno baldio da cidade.
Na época, a polícia investigou o caso e indiciou Nilton pela morte do agente de viagens. Ele foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto, em 2014.
Veículo apreendido com munições e drogas
Uma hora depois do crime, desta quarta-feira à noite, a Polícia Militar encontrou um carro parado a cerca de 1 km do local do homicídio. Dentro do veículo foram encontradas três munições de calibre 380 e 17 papelotes de substância entorpecente análoga à cocaína. Um homem foi preso, mas segundo a polícia, ele não teria ligação com o assassinato de Nilton, contudo, as investigações seguem.
