A disseminação do novo coronavírus nos hospitais é um dos principais desafios impostos aos profissionais da saúde, principalmente para àqueles que atuam na linha de frente no combate à covid-19.
Uma pesquisa da Associação Paulista de Medicina (APM), realizada em abril, revelou que 50% dos médicos daquele estado, que atuam no combate contra a covid-19, enfrentam, no local onde trabalham, a falta de equipamentos de proteção individual (EPIs). O problema se estende aos profissionais enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que lidam diariamente com pacientes suspeitos ou diagnosticados com o coronavírus. (A pesquisa foi publicada no portal da Agência Brasil.)
Dificuldades de compra
Os três níveis de governo, o federal, os estaduais e os municipais, assim como hospitais da rede particular, estão encontrando dificuldades para comprar a maioria dos equipamentos de proteção individual (EPI) usados pelos profissionais da saúde no combate ao coronavírus. As máscaras com filtragem N95 ou Pff2, modelos indicados para a proteção adequada ao vírus, são os itens mais difíceis de serem encontrados.
Para driblar essa dificuldade profissionais da saúde do mundo inteiro têm recorrido a soluções caseiras. Foi o que um médico do Hospital Regional de Vilhena fez. Dr. Eduardo, como se apresenta na gravação realizada nas dependências do Hospital Regional, construiu uma armação de canos de PVC coberta com uma tenda de vinil para isolar pacientes, suspeito ou positivo, da covid-19. A ideia, segundo o médico, foi tirada da cápsula Vanessa que nasceu da parceria entra a Samel, empresa amazonense do setor de saúde, e o Instituto Transire.
No vídeo o médico explica que decidiu sugerir a ideia após uma técnica de enfermagem, que atua na mesma unidade de trabalha, reclamar a faltar de EPIs. O caso foi exposto pelo Vilhena Notícias no dia 5 de junho.
VEJA O VÍDEO DO DR. EDUARDO:
- LEIA TAMBÉM:
CADA ALA TEM SEU TIPO DE EPI: Secretário rebate denúncia de servidora do hospital regional sobre falta de proteção
