Carteiro há 17 anos, funcionário dos Correios anuncia ingresso na política

“Assim como as encomendas, a política precisa ser levada nas comunidades”, diz pré-candidato

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José Carlos chegou em Vilhena em 1998 e aos 18 anos começou a acompanhar um tio nas campanhas eleitorais.

Há 17 anos a serviço dos Correios, levando correspondências nos mais distintos bairros de Vilhena, o carteiro José Carlos Coelho Silvério, ex-delegado sindical da categoria, diz que assim como as encomendas, a política precisa ser levada nas comunidades para fazer com que a população participe ativamente das decisões políticas em prol de uma sociedade igualitária.

Em entrevista ao Vilhena Notícias ele, hoje com 36 anos e filiado ao PSB, se declara pré-candidato ao cargo de vereador na próxima eleição, e diz que o legislador tem que assumir um papel de “líder comunitário que deve estar à frente de um grupo de pessoas, lutando pelo bem-estar de todos”.

Morador de Vilhena desde 1998, ele diz que conhece de perto a realidade da cidade e os anseios da população. Além dos serviços prestados à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, José Carlos é membro ativo da Pastoral da Comunicação (Pascom) que integra todas as demais pastorais do município e, com um papel de liderança, ele também integra a Pastoral da Fé e Política da Igreja Católica, que tem como foco essencial a centralidade da Palavra de Deus na fé e na política, para ajudar na leitura dos acontecimentos na realidade.

“Acredito que a política é o maior mecanismo de transformação social que existe, a classe política precisa trazer a comunidade para dentro das discussões, pois só assim teremos os anseios da sociedade atendidos”. Carlos nunca foi candidato a cargos eletivos, mas desde os 18 anos participa de reuniões sobre discussão política.

“Quero trabalhar por uma Vilhena melhor, estar presente nos bairros, pois a principal insatisfação e reclamação da sociedade é que os vereadores depois que ganham desaparecem. O parlamentar tem que estar sempre nos bairros buscando saber as necessidades da comunidade, cobrar mais do Executivo para dar atendimento digno à população”, concluiu José Carlos.