Uma onda de furtos em residências e empresas está preocupando moradores e comerciantes. Eles relatam arrombamentos nas casas e comércios e pedem mais segurança. Nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, a delegacia de Polícia Civil de Vilhena registrou 11 casos de furto entre 10h30 e às 18h. Os crimes ocorreram em sete bairros da cidade. Imóveis do Jardim Eldorado, Alto Alegre e Centro foram os principais alvos. “Nós pedimos por socorro, porque está difícil”, disse Vilma P. Santana, que teve prejuízo de quase R$ 3 mil após ter a casa invadida por ladrões.
Segundo as vítimas, os criminosos não mostram preocupação e entram nas casas durante o dia. Já comércios são atacados de madrugada. Alegando falta de segurança, os moradores dizem que tentam buscar uma saída. “Saímos pra trabalhar e quando voltamos encontramos a casa toda revirada e sem objetos que demoramos meses para pagar. Estamos trabalhando para alimentar ladrões”, desabafa Gabriel, morador da avenida Beira Rio, no Centro.
Depois que teve a oficina invadida, o mecânico Paulo Souza Brito gastou R$ 4 mil com a instalação de cerca elétrica e grades para portas e janelas. Ele teve computador, TV e muitas ferramentas de trabalho levadas por criminosos.
Com a quantidade de furtos, os moradores pedem que a Polícia Militar (PM) tenha mais atenção e intensifique rondas para garantir segurança.
PM intensifica abordagens a suspeitos
No final de janeiro policiais do 3º Batalhão da Polícia Militar desencadearam a “Operação Cidade Segura” para coibir a onda de criminalidade na cidade.
O objetivo é inibir o cometimento de infrações penais, bem como reduzir índices de criminalidade do município, com atenção especial para roubos a pessoas. Para o 3º BPM, o patrulhamento ostensivo também tem como foco apreender armas, drogas, veículos produtos de crimes e captura de foragidos.
