Homem que matou a própria mãe a golpes de facão é doente mental, aponta laudo médico

Desde sua prisão, Royer tem recebido tratamento psiquiátrico.

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Ivo Royer de 50 anos, é doente mental. Segundo apontou laudos pericias solicitados pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Vilhena. A decisão que reitera que ele era inteiramente incapaz de entender o caráter criminoso do ato que cometeu, foi divulgada essa semana.

Após a prisão, a defesa de Royer apresentou o pedido de exame de insanidade mental, que comprovou que ele tem depressão pós-esquizofrenia, sendo necessário tratamento com uso de medicamentos. Com os laudos médicos, Ivo Royer foi declaro como inimputável e não será julgado pelo Tribunal do Júri. A decisão será enviada para um processo principal e a juíza responsável pelo caso, deverá emitir uma ordem para que Ivo faça tratamento ambulatorial ou que seja internado em um hospital de custódia.

Royer está preso desde o dia 07 de agosto de 2016, na Casa de Detenção de Vilhena, acusado de matar a própria mãe, Lídia Margarida Royer, de 72 anos, e os quatro cães da família, a golpes de facão. O crime aconteceu na casa onde ele residia com a genitora, localizada na rua Domingos Linhares, número 583, Centro de Vilhena. Desde sua prisão, Royer tem recebido tratamento psiquiátrico. Veja decisão.

O caso

Segundo informações apuradas à época, Ivo vivia com a mãe há 18 anos e começou a apresentar alteração de personalidade após a morte do pai, que faleceu de câncer.

Um vizinho que reside ao lado da residência, onde ocorreu o homicídio, disse ter ouvido barulhos estranhos vindos da casa e ligou para a Polícia Militar, que rapidamente chegou ao local e se deparou com a cena do crime. A idosa foi encontrada morta nos fundos da residência, com um corte profundo na região do pescoço.

Também foram mortos a golpes de facão, quatro cachorros. A informação levantada na época, é de que os animais de estimação teriam atacado Ivo ao verem as cenas de agressão contra a idosa.

Mesmo com a chegada da polícia, Ivo não quis se render e resistiu à prisão. Sua contenção só foi possível, após um dos policiais atirar em uma das pernas para imobilizá-lo. Vizinhos também informaram que Ivo fazia uso de medicamentos controlados.

Ivo Royer foi socorrido ao Hospital Regional para cuidar do ferimento a bala. Já na delegacia, ele confessou o crime e disse que não estava arrependido.

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Entrevista concedida pelo homicida.

Corpo de Lídia Margarida Royer, de 72 anos, sendo retirado da residência.

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS