Apenado acusado de matar o próprio irmão usa lençol para se suicidar na Casa de Detenção de Vilhena

Detento seria transferido para o Mato Grosso.

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Detento de 38 anos é encontrado morto na Casa de Detenção da Polícia Civil de Vilhena neste domingo, 03 de setembro.

Os indícios são que o apenado Gilmar Menegaço de 38 anos, tenha cometido suicídio. O corpo dele foi encontrado pendurado por uma corda por um agente penitenciário da unidade. Menegaço estava preso há poucos dias em virtude de um mandado de prisão expedido pela comarca de Tangara da Serra no Mato Grosso, pelo homicídio do próprio irmão.

Segundo a Polícia Civil o apenado fez uma corda usando os próprios lençóis. Ele a amarrou na grade da cela.

Ainda de acordo com a PC, Gilmar estava sozinho em uma cela porque fazia tratamento de hanseníase. Também estava prevista a transferência dele para o presídio de Tangará onde cumpriria o restante da pena. O corpo deverá ser transladado para o Mato Grosso.

 

Matou o irmão

Gilmar era acusado no Mato Grosso de ter matado a pauladas seu irmão Jamil Menegaço de 44 anos. O crime ocorreu em fevereiro de 2016 em um sítio localizado no Distrito de São Joaquim do Boche, em Tangará da Serra (244 km de Cuiabá).

Segundo a família, os dois seriam alcoólatras e teriam se desentendido. Após o crime, Gilmar desapareceu junto com uma mulher.

De acordo com as informações da Rádio Pioneira, os irmãos estavam no sítio, junto com uma mulher. Quem avisou os pais da morte de Jamil, foi o próprio Gilmar. Ele alegou que duas pessoas teriam cometido o crime. Depois disto, sumiu junto com a mulher que estava no local do homicídio.

Isso levantou dúvidas nos pais do acusado e da vítima. Os dois seriam alcoólatras e brigavam constantemente. A mãe deles chegou a questionar se o filho teria matado o irmão, mas ele negou e deu as costas para ela. As brigas eram sempre acaloradas quando havia o consumo de bebida alcoólica.

 

Uma equipe da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) esteve no local realizando os trabalhos. O corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Legal) onde foram realizados exames de necropsia.

 

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS/Olhar Direto MT