Testemunhas disseram para a polícia que ele trafegava em alta velocidade.
O motociclista Igor Felipe, de 19 anos, morreu após um grave acidente entre a motocicleta dele e outra moto, durante a noite desta terça-feira, 26 de janeiro, na rodovia estadual RO-391 em Chupinguaia (RO). A batida aconteceu em um trecho próximo ao frigorífico Marfrig.
O outro ferido no acidente foi identificado apenas pelo nome de Maycon. Ele teria sofrido fratura em um braço e foi socorrido em ambulância para um hospital da região. Ele deverá ser ouvido pela polícia para que se entenda a dinâmica do acidente. Os dois rapazes seriam funcionários do frigorífico.
Em mídias sociais, circula boatos que os dois motociclistas faziam um “racha” no local quando aconteceu o choque. A polícia diz que ainda é cedo para determinar as causas do acidente, mas há relatos de moradores que indicam que os motoqueiros estariam dirigindo em alta velocidade.
Um inquérito policial vai ser aberto pela Polícia Civil de Vilhena para investigar o que aconteceu.
O governo de Rondônia publicou um decreto, na madrugada desta quarta-feira (27), prorrogando por mais quatro dias a decisão que colocou 29 cidades no cumprimento de medidas temporárias de isolamento social, incluindo a proibição de circulação de pessoas entre 20h e 6h. O objetivo é conter o avanço da Covid-19.
O primeiro documento que instituía normas mais rígidas valia por 10 dias, tendo início no de 17 e término em 26 de janeiro de 2021. Com essa atualização do decreto, as normas ficam mantidas até o sábado (30), quando deve sair uma nova lista de reclassificação dos municípios.
O texto desta quarta-feira manteve 29 municípios nas fases 1 e 2 do plano de contenção e as outras 23 permanecem na fase 3 (veja ao final da reportagem em que fase sua cidade está).
Toque de recolher
Segundo o estado, por enquanto está mantida a restrição da circulação de pessoas em espaços e vias públicas, em todos os municípios enquadrados nas fases 1 e 2, entre as 20h e 6h. Sendo liberados para circulação APENAS pessoas envolvidas em:
transporte de cargas e produtos essenciais à vida, como alimentos e medicamentos e insumos médico-hospitalares;
serviços de entrega, exclusivamente de produtos farmacológicos, medicamentos e insumos médico-hospitalares;
para prestar assistência ou cuidado a doentes, idosos, crianças ou pessoas com deficiência ou necessidades especiais;
o deslocamento dos profissionais de imprensa; e
o deslocamento às unidades de saúde, para atendimento emergencial.
Aqueles que eventualmente precisem sair de casa entre às 20h e 6h são obrigados a apresentar uma declaração, que pode ser feita de próprio punho com a justificativa da saída, impressa ou gerada eletronicamente e salva no celular. O modelo de declaração está disponível no site da Sefin. Clique aqui para acessar.
Escolas e templos de culto poderão funcionar com rotinas administrativas internas para produção de conteúdo para transmissão, como lives, por exemplo. Além disso, segundo o documento, os templos poderão receber a quantidade máxima de cinco pessoas para aconselhamentos e atendimentos presenciais.
Veja em que fase seu município está
Plano de distanciamento social
Fase 1
Fase 2
Fase 3
Porto Velho
Ji-Paraná
Mirante da Serra
Ariquemes
Candeias do Jamari
Primavera de Rondônia
Cacoal
Jaru
Theobroma
Vilhena
Guajará-Mirim
Alvorada D’Oeste
Ouro Preto D’Oeste
Urupá
São Felipe D’Oeste
Nova Brasilândia D’Oeste
Rolim de Moura
Alta Floresta D’Oeste
Alto Alegre dos Parecis
Buritis
Alto Paraíso
Espigão D’Oeste
Santa Luzia D’Oeste
Campo Novo de Rondônia
Machadinho D’Oeste
Pimenta Bueno
Castanheiras
Cabixi
Costa Marques
Cacaulândia
Cujubim
Cerejeiras
Governador Jorge Teixeira
Chupinguaia
Itapuã D’Oeste
Colorado D’Oeste
Ministro Andreazza
Corumbiara
Nova Mamoré
Monte Negro
Nova União
Novo Horizonte D’Oeste
Parecis
Rio Crespo
Pimenteiras D’Oeste
São Miguel do Guaporé
Presidente Médici
Vale do Anari
São Francisco do Guaporé
Seringueiras
Teixeirópolis
Vale do Paraíso
O que pode funcionar nas fases 1 e 2?
distribuição e comercialização de gêneros alimentícios, como supermercados, atacarejos, açougues, padarias, armazéns e estabelecimentos congêneres, com entrada limitada a 40% da capacidade total do recinto e marcação da quantidade de pessoas permitidas;
restaurantes, lanchonetes e congêneres somente por delivery ou retirada no local;
assistência médico-hospitalar, ambulatorial e odontológica em hospitais, clínicas, laboratórios e demais estabelecimentos de saúde para consultas e procedimentos de urgência e emergência;
distribuição e a comercialização de insumos na área da saúde, medicamentos, aparelhos auditivos e óticas
serviços relativos ao tratamento e abastecimento de água, e os de captação e tratamento de esgoto e lixo;
serviços relativos à geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica, gás, água mineral e combustíveis;
serviços funerários, limitando os velórios à capacidade máxima de 5 pessoas, para óbitos não relacionados à Covid-19;
serviços de telecomunicações, processamentos de dados, internet, de comunicação social e serviços postais;
segurança privada, segurança pública e sistema penitenciário;
serviços de manutenção de equipamentos hospitalares, conservação, cuidado e limpeza em ambientes privados e públicos, em relação aos serviços essenciais;
fiscalização sanitária, ambiental e de defesa do consumidor
locais de apoio aos caminhoneiros, como restaurantes e pontos de parada e descanso, às margens de rodovias;
serviços de lavanderias;
clínicas, consultórios e hospitais veterinários, somente para procedimentos de urgência e emergência;
borracharias, oficinas de veículos e caminhões;
autopeças no sistema de delivery ou retirada no local;
serviços bancários e lotéricas, com controle de fila e acesso
trabalho doméstico, quando imprescindível para o bem-estar de crianças, idosos, pessoas enfermas ou incapazes, na ausência ou impossibilidade de que os cuidados sejam feitos pelos residentes no domicílio;
atividades de saúde pública, assistência social e outras atividades governamentais para o enfrentamento da pandemia;
obras públicas e privadas;
o transporte de táxi, como também motoristas de aplicativos sem exceder à capacidade de 1 motorista e 2 passageiros, exceto nos casos de pessoas que moram juntas;
serviços de hotelaria e hospedarias;
indústrias que atuem em turnos ininterruptos ou as que operam no setor de alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza e EPI;
lojas de máquinas e implementos agrícolas;
lojas de materiais de construção, obras e serviços de engenharia;
vistorias veiculares mediante agendamento;
cartórios; e
os estabelecimentos do comércio varejista de bens de uso pessoal ou doméstico com televendas, vendas online e/ou entrega exclusivamente em domicílio, no sistema delivery, ou para retirada no local.
Hospital de campanha para tratamento da covid-19 em Vilhena – Foto: Reprodução
Vilhena registrou hoje dois óbitos de pacientes com o novo coronavírus, 100 novos confirmados com covid-19 e 186 recuperados. Dessa forma, Vilhena registra até às 16h desta terça-feira, 26 de janeiro: 6.843 casos confirmados de vilhenenses, 580 vacinados, nove positivados moradores de outras cidades, 109 óbitos de vilhenenses, 21 óbitos de moradores de fora e 186 atendimentos no Ambulatório Covid-19. Há atualmente no município 790 casos ativos de moradores de Vilhena, 107 casos suspeitos, bem como 5.943 já recuperados e 18 transferidos.
Os dois óbitos registrados hoje são de pacientes do sexo feminino de moradores de Vilhena com 66 e 82 anos.
Acesse o Plano Municipal de Vacinação Contra a Covid-19 “Vilhena Protegida” no link: http://bit.ly/planopmvcovid.
Há 30 pacientes internados com covid-19 em isolamento na Central de Atendimento à Covid-19 e Hospital Regional de Vilhena, sendo 23 de Vilhena, um de Colorado do Oeste, quatro de Corumbiara, um de Cerejeiras e um de Rondonópolis (MT). Destes, 15 estão na UTI, sendo 10 intubados (oito do sexo masculino com 50, 50, 65, 62, 65, 71, 80 e 84 anos e dois do sexo feminino com 40 e 80 anos) e cinco na UTI apenas com ventilação não-invasiva (sendo quatro do sexo masculino com 49, 54, 61 e 72 anos e um do sexo feminino com 60 anos). Nas Enfermarias há 15 pacientes: sete do sexo masculino com 43, 56, 61, 65, 70, 73 e 75 anos e oito do sexo feminino com 45, 49, 54, 60, 63, 63, 67 e 72 anos. A taxa de ocupação de leitos para covid-19 é de 80% (sendo 100% na UTI e 60% nas Enfermarias).
O Estado registrou até hoje 118,3 mil casos confirmados e 2.149 óbitos. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 8,936 milhões, com 218,9 mil mortes. No mundo são 100,8 milhões de casos confirmados e 2,166 milhões de mortes.
ATENDIMENTO – Pessoas que tenham sintomas ou se considerem suspeitas de ter covid-19 devem procurar o Ambulatório Covid-19, anexo ao CEV (Centro de Especialidades Vilhenense), na avenida Nadir Ereno Graebin, que funciona todos os dias, inclusive fins de semana e feriados, das 7h às 19h.
DECRETO EM VIGOR – O decreto municipal foi suspenso nos trechos em que conflita com o decreto estadual publicado na noite de ontem. O decreto estadual pode ser lido na íntegra em: www.bit.ly/decreto25728compilado.
DENÚNCIAS – Denúncias de descumprimento de normas de Saúde podem ser feitas pelos números: 190 da Polícia Militar (24h) ou 3322-1936 da Vigilância Sanitária (7h às 17h30, de segunda a sexta-feira).
O ex-empresário musical Altair Rodrigues Tavares, de 46 anos, acusado de esfaquear a sua ex-esposa em outubro de 2019 no bairro Alto Alegre, em Vilhena, foi assassinado no fim da tarde desta terça-feira, 26 de janeiro, na cidade de Cerejeiras. Ele era procurado pela Polícia Civil de Rondônia desde 2019.
Segundo as informações da polícia, dois homens que chegaram na casa da vítima em uma motocicleta são suspeitos do crime. Ninguém foi preso. Altair chegou a ser socorrido ao hospital municipal de Cerejeiras, mas morreu horas depois.
A polícia diz que motivação do assassinato ainda é desconhecida.
Altair Rodrigues tinha passagens pela polícia, por crimes de porte ilegal de arma de fogo, violência doméstica e tentativa de feminicídio.
Em outubro do ano passado Altair, que não aceitava o fim do relacionamento com uma comerciante de 42 anos, atacou a mulher com uma faca do tipo peixeira. Segundo a polícia, foram oito golpes contra a vítima, a maioria na zona das costas e cabeça. A vítima passou por cirurgia e se recuperou dos ferimentos.
Dias depois do crime a Justiça de Rondônia decretou a prisão preventiva dele.
A Prefeitura de Vilhena iniciou nesta terça-feira a divulgação dos nomes dos vilhenenses vacinados contra o novo coronavírus até o momento. A lista será atualizada a cada três dias pelo setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde com relatórios completos que visam dar transparência ao processo de vacinação contra a covid-19 no município. (Veja lista ao final da matéria.)
“Debatemos este tema em conversas no Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento à Covid-19 e, de maneira a demonstrar que as fases de vacinação estão sendo respeitadas no município, iremos divulgar a lista para que todos tenham a tranquilidade de que as prioridades estão sendo seguidas à risca”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick.
Os primeiros que receberam a 1ª dose do imunizante são a técnica em enfermagem Rosangela dos Santos e o cacique Paulo Eduardo Mamaindê da Tribo Nambikwara.
Avançando rapidamente a vacinação já garantiu a proteção da primeira dose a 580 profissionais de Saúde da cidade. Nesta primeira lista divulgada hoje há nomes, data de vacinação e outras informações sobre 285 profissionais de Saúde já imunizados no município. A atualização da lista envolve a digitalização pela equipe da Saúde de cada ficha individual de cada paciente e deve acontecer até, pelo menos, o fim da vacinação dos grupos prioritários em Vilhena.
Os indígenas também já estão sendo vacinados, porém a aplicação é feita pelo Governo Federal através do Dsei (Distrito Sanitário Especial indígena) e a listagem dos já imunizados também fica sob posse da entidade.
O cronograma de vacinação está seguindo a sequência abaixo e já está programada até o dia 2 de fevereiro para a aplicação das doses que estão atualmente no município. A vacinação dos profissionais de postinhos de Saúde está acontecendo no Ambulatório Covid-19 conforme seus plantões na unidade.
20 de janeiro – Central Covid-19, Ambulatório Covid-19 (Posto do Setor 12) e vacinadores
21 de janeiro (manhã) – Pronto-Socorro, Laboratório Municipal de Análises Clínicas, Central Covid-19 e Setor de Eletrocardiograma
21 de janeiro (tarde) – Ambulatório Covid-19 (Postinhos do Industrial, Leonardo e Setor 19), Farmácia Básica e setor Pré-natal de Alto Risco
22 de janeiro (manhã) – Centro cirúrgico do Hospital Regional de Vilhena (HRV), UTI Neonatal, Maternidade, equipe de viagem, UTI e Central Covid-19
22 de janeiro (tarde) – Programa Melhor em Casa, Ambulatório Covid-19 (Liro Hoesel e Afonso Mansur)
25 de janeiro (manhã) – Pediatria, alas masculina e feminina, ortopedia, raio-x e imagens, recepção, lavanderia e Central Covid-19
25 de janeiro (tarde) – Ambulatório Covid-19 (Liro Hoesel e Vitalina Gentil), além de servidores da Atenção Básica: técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem, enfermeiros, médicos, odontólogos e técnicos em saúde bucal
26 de janeiro (manhã) – Hospital Bom Jesus, Laboratório Oswaldo Cruz, Epidemiologia, Trabalhadores da MutiLimp no HRV e Central Covid-19
26 de janeiro (tarde) – Centro de Especialidades Vilhenense (CEV) e Ambulatório Covid-19
27 de janeiro (manhã) – Motoristas de referências, Hemocentro, SAE/CTA, Mega Imagem, CDI, Unimed, Caps, Instituto dos Rins e Central Covid-19
27 de janeiro (tarde) – Centro Especializado em Reabilitação (CER)
28 de janeiro (manhã e tarde) – Atenção Básica, Vigilância Sanitária, Endemias, CAF, Cerest, Ambulatório Especializado e Setor de Imunização
2 de fevereiro – Profissionais de Saúde da zona rural
Mutações na nova variante podem deixá-la mais infecciosa — Foto: Getty Images via BBC
Rondônia registrou 22 mortes e 1.239 casos de Covid-19 nesta terça-feira (26). Os dados são da Agência de Vigilância Sanitária (Agevisa) e Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Com esses números, o estado soma 119.336 diagnósticos da doença deste março de 2020, quando a pandemia do novo coronavírus chegou a Rondônia. Ao todo, são 2.149 vidas perdidas.
As 22 mortes por Covid-19 foram registradas em:
Porto Velho: com sete vítimas, sendo uma idosa de 82 anos e seis homens de 64, 63, 73, 46, 53 e 86 anos;
Vilhena: foram três óbitos, sendo um homem de 57 anos e duas mulheres de 65 e 86 anos;
Buritis: três homens de 57, 66 e 71 anos;
Ariquemes: duas pessoas, sendo um homem de 58 anos e uma mulher de 66;
Cacoal: duas mortes registradas, sendo uma mulher de 50 anos e um homem de 69;
Campo Novo de Rondônia: uma mulher de 60 anos
Chupinguaia: uma jovem de 17 anos
Guajará-Mirim: uma mulher de 68 anos
Rolim de Moura: uma senhora de 82 anos
Seringueiras: um idoso de 87 anos
Registro de casos e mortes por Covid-19 em Rondônia em 2021
Hospital de campanha da zona leste de Porto Velho desativado com camas e equipamentos, mas sem equipes para abrir vaga de UTI – Imagem: Ítalo Ricardo/Governo de Rondônia
O portal de notícias UOL fez revelações bombásticas, com base em denúncia do Ministério Público Estadual (MP-RO), de possíveis fraudes em relatórios do governo de Rondônia para manipular o número de vagas de UTI disponíveis no estado. O objetivo teria sido evitar decreto de isolamento social para conter a pandemia de coronavírus.
A denúncia do MP diz que o governo de Rondônia incluiu leitos clínicos e de UTI (unidades de terapia intensiva) inativos em relatórios diários de ocupação de hospitais com pacientes com covid-19 durante os meses de dezembro e janeiro. Agora à tarde o Governo do Estado emitiu nota à imprensa e à sociedade sobre a investigação. Veja:
Líderes religiosos protocolaram nesta terça-feira (26) na Câmara dos Deputados um pedido de impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, em razão da forma pela qual conduz o enfrentamento à pandemia de Covid-19.
O documento é assinado por 380 pessoas, entre as quais bispos, pastores, padres e frades, ligadas a igrejas cristãs, incluindo católicas, anglicanas, luteranas, presbiterianas, batistas e metodistas, além de 17 movimentos cristãos.
Entre os signatários estão dom Naudal Alves Gomes, bispo primaz da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, e dom José Valdeci Santos Mendes, bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransfomadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O G1 perguntou à Secretaria de Comunicação da Presidência se o governo vai se manifestar a respeito do pedido e aguardava resposta até a última atualização desta reportagem.
Outros 61 pedidos de impeachment já foram apresentados à Câmara, dos quais 56 estão em análise, segundo dados da Secretaria Geral da Câmara. Os demais cinco foram arquivados ou não aceitos por questões formais, sem que o mérito fosse analisado.
Cabe ao presidente da Câmara decidir se aceita ou não um pedido de impeachment. O atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixará o posto na próxima semana, quando será eleito o deputado que vai sucedê-lo no comando da Câmara.
O anúncio do protocolo do pedido de impeachment foi feito em um ato no Salão Verde com a presença de alguns representantes religiosos e parlamentares de oposição ao governo.
“A motivação principal deste pedido está relacionada à ausência total de iniciativas da parte do governo para diminuir e conter os impactos da pandemia de Covid-19”, afirmou a pastora Romi Bencke, representante do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs.
“O sufoco de Manaus é o sufoco do país inteiro, que neste momento tem população abandonada porque temos um governo que nega a vida”, disse.
Argumentos
Na peça de 74 páginas, os autores afirmam que as “ações e omissões” do presidente durante a pandemia são crimes de responsabilidade contra a probidade da administração.
“Bolsonaro atuou contra recomendações de autoridades sanitárias, desrespeitou regras de obrigatoriedade de uso de máscaras, promoveu e estimulou aglomerações, colocou em dúvida a eficácia e promoveu obstáculos à aquisição de vacinas, fez campanha pelo uso de medicamentos e tratamentos não corroborados pela comunidade científica, o que resultou, entre outras consequências, na pressão do Ministério da Saúde para uso dos medicamentos sem eficácia comprovada em Manaus ao mesmo tempo em que se esgotava o estoque de oxigênio na cidade”, diz o pedido.
Segundo os líderes, Bolsonaro “deixou de fazer o que estava obrigado como presidente” e suas ações “levaram e seguem levando a população brasileira à morte e geraram danos irreparáveis.”
O pedido protocolado cita a lei 1.079, de 1950, que define os crimes de responsabilidade de presidentes da República.
Para os líderes religiosos, as atitudes do Bolsonaro se enquadram nas seguintes definições de crime de responsabilidade contra a probidade na administração:
não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados, quando manifesta em delitos funcionais ou na prática de atos contrários à Constituição;
expedir ordens ou fazer requisição de forma contrária às disposições expressas da Constituição;
proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo.
No documento, os autores pedem que todas as assinaturas sejam reconhecidas, mesmo que apenas parte delas tenha sido certificada eletronicamente. A justificativa é que a pandemia dificulta deslocamentos para certificação digital e reconhecimento em cartórios. Pedem, ainda, que a validação presencial ou eletrônica das assinaturas restantes seja feita posteriormente, sem prejuízo da denúncia.
Quem assina
O pedido é assinado pelos seguintes movimentos::
Aliança de Negras e Negros Evangélicos do Brasil (Anneb)
Centro Nacional de Fé e Política Dom Helder Câmara (Cefep)
Coletivo Abrigo: Pastoral de educação e assistência social de Porto Alegre – RS
Coletivo Empatia Clarifranciscana
Coletivo Juventudes, Fé, Ciência.
Coletivo de Mulheres das Organizações Religiosas do Distrito Federal (Comordf)
Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic)
Conselho Nacional do Laicato do Brasil (CNLB)
Cristãos Contra o Fascismo
Instituto Catarinense de Juventude (ICJ)
Juventude Franciscana do Brasil (Jufra)
Liberta – Movimento de Igrejas Libertárias
Movimento Fé e Política RS
Movimento Social de Mulheres Evangélicas do Brasil (Mosmeb)
Centro de Castração Animal será construído no Setor 8 em Vilhena
No dia 1° de fevereiro está prevista para acontecer a tomada de preço para a construção do Centro de Castração Municipal de Vilhena, a ser coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que visa controlar a população animal de rua e prevenir algumas doenças importantes para a saúde pública. A obra tem um valor estimado de R$ 349 mil e terá diversas salas de atendimento.
“Agradeço ao deputado estadual Luizinho Goebel que destinou o recurso para a implantação dessa unidade tão importante para a cidade. É anseio de diversas entidades e pessoas que amam seus cães e gatos que a cidade, de fato, consiga controlar a população de rua de animais. O local deve começar a atender este ano e poderemos ver a cada ano uma redução na quantidade de animais soltos que causam acidentes, transmitem doenças e atacam pessoas”, explica o prefeito Eduardo Japonês.
O projeto do centro envolve um pavimento térreo com área de 133,6 metros quadrados, que será composto por salas de cirurgia, esterilização e higienização, bem como depósitos, copa, sala de pré e pós-operatório, consultório, recepção e banheiros.
Luizinho Goebel lembra que esta a iniciativa “certamente terá impacto positivo na sociedade vilhenense e colocará Vilhena num patamar mais elevado no que diz respeito ao sistema sanitário”. A emenda foi destinada no fim de 2019 e após a elaboração e revisão do projeto em 2020 pela Secretaria Municipal de Planejamento, agora a licitação deve acontecer para que as obras possam começar neste ano.
A empresa que for contratada tem o prazo previsto para a execução de 150 dias corridos, após a emissão da ordem de serviço.
Homem foi socorrido com provável fratura na perna após ter se acidentado com uma motocicleta.
Condutora do carro também foi conduzida pelos bombeiros ao hospital em estado de choque.
Moto bateu na traseira do carro.
Um motociclista foi socorrido ao pronto-socorro do Hospital Regional de Vilhena com suspeita de fratura na perna direita após se envolver em um acidente com um carro por volta das 11h25 desta terça-feira, 26 de janeiro, na BR-174. Veja o momento da batida no vídeo abaixo:
Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o piloto da moto bateu na traseira de um veículo Chevrolet Celta na altura da avenida Rondônia, no bairro Parque Industrial Novo Tempo.
O automóvel era dirigido por uma mulher. Ela também foi conduzida pelos bombeiros ao hospital em estado de choque. A reportagem entrou em contato com a unidade médica, mas, até a publicação desta matéria, não havia informações sobre o estado de saúde dos feridos.
O trânsito no local ficou comprometido durante o atendimento às vítimas, mas foi normalizado logo após o resgate. As causas do acidente ainda devem ser apuradas pela polícia.
No último domingo (24), moradores do Recanto das Emas, no Distrito Federal, passaram momentos de tensões quando dois homens assaltaram uma hamburgueria. Um cliente reagiu e os bandidos chegaram a efetuar disparos com arma de fogo.
Imagens de câmeras de segurança gravaram a movimentação da dupla. Nas imagens, podemos observar que a dupla se aproxima e anuncia o assalto quando um dos clientes está de saída do lanche. O segundo bandido espera do lado de fora do estabelecimento. Após os dois se separarem, ele atira algumas vezes.
O disparo atinge uma mesa e de raspão um funcionário. Assustada, uma mulher se joga no chão para proteger o filho enquanto todos fogem. Veja as imagens:
Antes de fugirem, os assaltantes retornam e roubam três celulares. A Polícia Civil investiga o caso.
Pai Valdir Menino de Godoy e Isac Braga de Godoy foram mortos em estrada de Cujubim — Foto: Facebook/Reprodução
Pai e filho foram mortos a tiros por três homens armados em uma estrada rural de Cujubim (RO), a 230 quilômetros de Porto Velho, na tarde de segunda-feira (25). As vítimas foram identificadas como Valdir Menino de Godoy, 55 anos, e Isac Braga de Godoy, 25.
Um segundo filho de Valdir, que sobreviveu ao ataque, contou aos policiais militares que a motivação do assassinato seria uma “intriga” por um carreador para extração de madeira na região.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os suspeitos chegaram ao local em um carro para uma possível reunião sobre o carreador, porém os mesmos já chegaram armados.
O filho de 20 anos, ao perceber que o grupo tinha arma no carro, se afastou e nesse momento os suspeitos desceram do automóvel. Eles atiraram no olho direito de Valdir e em seguida dispararam contra seu filho Isac, atingindo as costelas do lado esquerdo.
Segundo a polícia, Isac caiu ao solo e os criminosos atiraram novamente, momento que a bala acertou o maxilar e pescoço da vítima.
Os suspeitos tentaram atirar no segundo filho de Valdir e em outra testemunha que estava no local, mas eles correram pelo matagal e conseguiram escapar.
De acordo com a PM, foram disparados cinco disparos de espingarda, sendo três de calibre 28 e dois de calibre 36. As cápsulas ficaram no local da execução.
Após o duplo assassinato, os suspeitos adentraram no veículo Strada e seguiram sentido zona urbana da cidade. A polícia já identificou quem são os criminosos e faz buscas para prendê-los.
Nota de pesar
A Câmara de Vereadores de Cujubim divulgou nota de pesar pela morte de Valdir e do filho, Isac.
“O Presidente da Câmara de Vereadores, srº Gilvan Soares Barata em nome do Poder Legislativo se solidariza quanto a trágica noticia que levou a morte de pai e filho, ambos vitimas da violência que ainda assola nosso País. QUE O TEMPO SEJA CAPAZ DE TRANSFORMAR A DOR DA PERDA EM UMA SAUDADE SERENA PARA QUE VENHA ACALMAR OS CORAÇÕES DAQUELES QUE OS AMAM!”, diz a nota.
Pai e filho foram mortos em estrada rural de Cujubim — Foto: Câmara Cujubim/Reprodução
Parte frontal do veículo que atingiu o ciclista em Porto Velho ficou completamente amassada. — Foto: Mary Porfiro/Rede Amazônica
A pedido da defesa, através do advogado Dr° Roberto Harlei, a Justiça concedeu habeas corpus em favor de Gabriel Vilela e Vitor Renato Lopes da Silva.
Os dois são acusados de participarem de um racha no Espaço Alternativo que terminou no atropelamento e morte do ciclista, Tiago da Silva Santos, no dia 24 de julho do ano passado, em Porto Velho (RO).
Cicilista morto após ser atropelado durante racha em Porto Velho foi arremessado por cerca de 30 metros. — Foto: Mary Porfiro/Rede Amazônica
O acusado Gabriel estava preso desde o dia do acidente fatal e teve o alvará de soltura concedido nesta segunda-feira (25). Já Vitor Renato, que estava foragido teve o contramandado de prisão expedido.
Os dois acusados ficarão aguardando julgamento em liberdade. Ambos serão submetidos a juri popular, que ainda não tem data agendada para acontecer.
Veja a decisão do Juiz
Defiro aos acusados Gabriel Vilela Dantas Lima Pinto e Vitor Renato Lopes da Silva o direito de recorrer desta decisão e aguardar a sessão do Tribunal do Júri em liberdade, considerando a ostentação de bons predicados [primariedade, bons antecedentes e residência fixa], a instrução processual finda sem notícias da tentativa de obstrução das investigações, tampouco interferência na produção da prova judicial e/ou ingerência junto a testemunhas, e porque com o advento da Lei nº12.403/11, a prisão processual tornou-se medida excepcional extrema, a ser decretada apenas quando devidamente amparada pelos requisitos legais previstos na legislação, sob pena de antecipar a reprimenda a ser cumprida quando da condenação definitiva.
Expeça- se alvará de soltura em favor de Gabriel Vilena Dantas Lima Pinto e contramandado de prisão em prol de Vitor Renato Lopes da Silva.
Thiago da Silva Santos tinha 22 anos e morreu atropelado durante racha em Porto Velho na sexta-feira (24). — Foto: Reprodução/Instagram
O racha da morte
Gabriel em um carro modelo Onix e Vitor Renato em um automóvel Corolla estavam disputando corrida, segundo a polícia, quando houve o atropelamento fatal.
A vítima Tiago foi atingida em cheio pelo carro dirigido por Gabriel. Ele foi preso em flagrante no local. Vitor Renato, na ocasião, conseguiu fugir no carro Corolla.
A vítima Tiago morreu na hora com múltiplas fraturas pelo corpo e politraumatismo.
Hospital de campanha da zona leste de Porto Velho desativado com camas e equipamentos, mas sem equipes para abrir vaga de UTI – Imagem: Ítalo Ricardo/Governo de Rondônia
O portal de notícias UOL fez revelações bombásticas de possíveis fraudes em relatórios do governo de Rondônia para manipular o número de vagas de UTI disponíveis no estado. O objetivo teria sido evitar decreto de isolamento social para conter a pandemia de coronavírus.
Segundo o portal, com base em denúncia do Ministério Público Estadual (MP-RO), o governo de Rondônia incluiu leitos clínicos e de UTI (unidades de terapia intensiva) inativos em relatórios diários de ocupação de hospitais com pacientes com covid-19 durante os meses de dezembro e janeiro.
O objetivo teria sido o de evitar que, por falta de leitos, o estado fosse obrigado a decretar medidas de isolamento social mais rígidas. Hoje, Porto Velho enfrenta um colapso na saúde pública pelo excesso de casos e precisa transferir pacientes por falta de vagas em unidades.
Quinze pacientes com Covid-19 são transferidos de Rondônia para hospitais de Curitiba (PR) nesta segunda-feira (25)
A denúncia foi feita pelo MP, que inicia hoje um inquérito civil público para aprofundar as investigações e apontar os responsáveis pela inclusão dos números fraudulentos nos documentos.
Ontem, no fim da tarde, o UOL procurou o governo de Rondônia para que se posicionasse sobre a apuração, mas até o momento não obteve retorno. Se enviado, seu posicionamento será publicado.
Os dados incluídos nos relatórios se referem a 30 leitos de UTI e 23 clínicos do Hospital de Campanha da Zona Leste, que foi desativado em 14 de outubro, ao fim da primeira fase da pandemia. No local, hoje, até existem camas e equipamentos, mas não há médicos para abrir os leitos aos pacientes.
“Para poder camuflar os dados do relatório eles continuavam lançando esses leitos, mesmo estando inativos. E não só estavam inativos, como não havia nem sequer a possibilidade de ativá-los a qualquer momento por absoluta falta de profissionais médicos.” Geraldo Henrique Guimarães, promotor e coordenador estadual da força tarefa da covid19 do MP-RO.
Em vídeo divulgado ontem pela assessoria de imprensa, o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, confirma —sem citar local— que possui leitos que não podem ser operados por falta de profissionais. “Seguimos aguardando médicos, porque temos leitos de UTI prontos com todos os equipamentos e demais profissionais aguardando somente os médicos”, afirma.
Estado entrou em colapso
Sem medidas de isolamento mais rígidas entre dezembro e janeiro, o estado viu o número de casos crescer e enfrenta hoje um colapso na rede pública de saúde. Há ainda fila de espera de pacientes, que aguardam uma vaga em um hospital para iniciar o tratamento. “As adulterações já evidenciadas fizeram com que perdêssemos tempo precioso para nos prepararmos para o pior”, afirma Guimarães.
O promotor explica que, logo que assumiu as promotorias de saúde no dia 20 de dezembro, detectou que os relatórios diários apontavam mais leitos do que a rede possuía. A partir daí, o MP iniciou um monitoramento dessas divulgações.
Guimarães conta que, no dia 1º, teve uma “segunda evidência” de que a fraude no número de leitos estava ocorrendo.
“O promotor de plantão detectou duas ou três pessoas na fila de espera na madrugada, sendo que no relatório diário apontava a existência de 15 leitos vagos. Foi quando eu conversei com o secretário [de Saúde, Fernando Máximo] e falei: ‘Olha, tem alguma discrepância aí. Os leitos que os senhores indicam no relatório diário não estão coincidentes com a realidade.’ Eu inclusive o alertei da consequência do crime de falsidade ideológica. Eles estavam adulterando um relatório que poderia levar, de uma hora para outra, o nosso estado a uma situação caótica, a exemplo de Manaus“, diz.
Fraude seria para evitar medidas
Para o promotor, a fraude teve como objetivo principal evitar que a cidade de Porto Velho regredisse de fase nas medidas de isolamento. Segundo o plano estadual de medidas, quanto maior a ocupação de UTIs, mais ações de isolamento são previstas.
“Procurei o secretário de novo e fiz outro alerta: vocês estão adulterando o relatório para não ter que regredir Porto Velho, ou seja, para não contrariar os interesses dos comerciantes, dos empresários. Foi quando eu dei um ‘xequemate’ neles. Eu falei: os senhores vão responder por falsidade ideológica se continuarem adulterando o relatório“, assegura.
Com os dados de leitos ampliados artificialmente, no dia seis de janeiro o governo do estado fez uma reunião com seu comitê para reclassificar Porto Velho —que ali já apresentava alta de casos de covid-19.
“Eles, aproveitando-se dos resultados fraudados, regrediram Porto Velho apenas para a fase dois, que permite ficar quase tudo aberto. Naquele dia, com os dados fraudados, estava 67% de ocupação dos leitos, contando os 30 leitos. Se tirássemos os leitos fraudados, iria para ocupação de UTI de 87,5%, o que teria levado automaticamente para a fase um —e era isso que eles não queriam.”
No dia seguinte à reunião, diz o MP, o estado corrigiu os dados nos relatórios. “Eles fizeram isso depois da decisão da mudança de fase. Foi quando eu percebi e falei: ‘Nossa, isso é gravíssimo'”, conta.
Diante da explosão de novos casos, um decreto com isolamento social restritivo foi publicado apenas no último dia 16, quando o governo regrediu Porto Velho para a fase 1. “Antes disso, nós nos reunimos novamente, e eles regrediram para a fase um após a cobrança do MP. Só que daí já era tarde demais”, revela.
BENEFICIÁRIOS DO BOLSA FAMÍLIA não serão prejudicados pela falta de atualização nos índices do programa
O Ministério da Cidadania publicou portaria no dia 15 de janeiro suspendendo todos os atendimentos presenciais do Bolsa Família e Cadastro Único por 90 dias em todo o país devido à pandemia do novo coronavírus. Mesmo assim, o Governo Federal garante que nenhum benefício será bloqueado.
O secretário de Assistência Social, Rafael Reis, explica que o recadastramento, feito anualmente na Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), não será realizado neste período. “O pagamento é suspenso quando o cadastrado apresenta alguma ocorrência do tipo: falta na escola, falta na pesagem do posto de saúde e atualização do Cadastro Único, mas neste momento delicado o Governo Federal suspendeu essas atualizações e com isso, durante esse período, o benefício não será cortado pela falta desses itens”, explica Rafael.
Depois desses 90 dias, caso a situação ainda esteja crítica, serão utilizados os dados mais recentes disponíveis da Taxa de Atualização Cadastral (TAC) e da Taxa de Acompanhamento da Frequência Escolar (TAFE), mantendo suspensa a atualização da Taxa de Acompanhamento de Saúde (TAS), por mais 90 dias.
Para mais informações a Semas disponibilizou o número 3321-1232 como Whatsapp oficial da secretaria para atendimento on-line no setor do Bolsa Família.
A perspectiva para 2021 é de que os preços da carne de boi continuem em alta – REUTERS/AMANDA PEROBELLI
A perspectiva para 2021 é de que os preços da carne de boi continuem em alta, como resultado da oferta restrita de gado no país e forte demanda da China. Isso num cenário de menor disponibilidade de renda dos brasileiros, com desemprego recorde, avanço da pandemia e fim do auxílio emergencial.
Diante desse quadro, a expectativa de analistas é de uma nova queda no consumo interno de carne bovina esse ano, o que deve levar o acesso à proteína preferida pelos brasileiros a níveis anteriores à década de 1990.
“Quem mais sofre nesse cenário são os consumidores”, diz Rodrigo Queiroz, analista de mercado da Scot Consultoria, especializada em cotações do agronegócio.
Consumo é o menor desde pelo menos 1996
Segundo dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), o consumo brasileiro de carne bovina foi de 29,3 quilos por habitante em 2020, uma queda de 5% em relação aos 30,7 quilos por habitante de 2019, ano em que o consumo já havia recuado 9%.
O patamar de 2020 é o menor da série histórica da Conab, que tem início em 1996.
E representa uma redução de 13,5 quilos por habitante em relação ao ponto máximo da série, de 42,8 quilos por habitante em 2006, durante o primeiro governo Lula (PT).
A Conab mede o chamado consumo aparente ou disponibilidade interna per capita, que é o volume produzido, descontadas as exportações e somadas as importações. O número para 2020 é uma estimativa, já que ainda não há dados fechados para a produção pecuária no ano passado.
Legenda da foto, No ano passado, o preço das carnes subiu 17,97%, segundo o IPCA – CRÉDITO,REUTERS/AMANDA PEROBELLI
Os dados da Conab consideram apenas a carne bovina fiscalizada. Mas, considerando a produção informal, a tendência é a mesma.
Segundo estimativa da consultoria Agrifatto, levando em conta a produção formal e informal, o consumo de carne bovina teria caído 11% em 2020, para 34 quilos por habitante, contra 38,2 quilos por habitante em 2019.
Preço da carne de segunda foi o que mais subiu
No ano passado, o preço das carnes subiu 17,97%, segundo o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), bem acima da alta de 4,52% da inflação em geral.
Dos cortes bovinos analisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), apenas o nobre filé-mignon teve queda de preço em 2020, de 6,28%. Já a picanha (17,01%), o contrafilé (12,71%) e a alcatra (5,39%) ficaram mais caros no ano passado.
As carnes de segunda, mais consumidas pela população de baixa renda, cujos rendimentos foram impulsionados pelo auxílio emergencial em 2020, foram as que mais subiram, com alta de 29,74% da costela, aumento de 27,67% do músculo e avanços de 26,79% e 20,75%, respectivamente, do cupim e do acém.
A alta das carnes nos supermercados acompanhou o aumento do preço do boi no campo.
A arroba do boi gordo fechou 2020 cotada a R$ 267,15, uma alta de 29% em relação ao final de 2019, segundo o Cepea da Esalq/USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo).
Somente nos primeiros 15 dias de 2021, o preço do boi gordo já subiu 7,77%.
Falta gado e sobra demanda chinesa
“Há uma combinação de fatores que explica a alta no preço do boi”, diz Lygia Pimentel, diretora-executiva da Agrifatto. “O mais determinante é o ciclo pecuário: entre 2016 e 2018, nós abatemos muitas fêmeas no Brasil, com isso, o preço do bezerro subiu muito e diminuiu a oferta de gado pronto para entregar.”
Desde o final de 2019, com o preço dos chamados animais de reposição (bezerro, boi magro e garrote) em alta, os produtores passaram a reter as fêmeas nas fazendas para produzir novos animais. Com menos fêmeas “indo para o gancho”, na linguagem dos pecuaristas, a oferta de gado para abate ficou reduzida no ano passado e a tendência é que a retenção de fêmeas continue ao longo desse ano, já que o preço do bezerro segue nas alturas.
“O segundo fator importante certamente foi a China, porque, nos outros mercados compradores de carne brasileira — Egito, Rússia, Chile, Estados Unidos —, houve retração”, diz Pimentel, destacando ainda o papel da alta do dólar nesse impulso às exportações para a China, o que reduz a oferta de carne no mercado interno, levando à alta de preços.
A analista destaca que a participação do país asiático nos embarques brasileiros de carne bovina chegou a 40,9% em 2020, comparado a 25,3% em 2019 e 6,5% em 2015.
E que, com esse impulso chinês, a participação das exportações na produção total de carne bovina brasileira chegou a 28% no ano passado, contra 24% em 2019 e 19,3% em 2015.
Forte demanda da China ainda é reflexo da gripe suína
O coronavírus em 2020 tornou o quarto surto de gripe suína da China em 2018 uma lembrança distante. Mas é essa epidemia que ainda repercute na forte demanda chinesa por proteínas.
“Ainda não houve resolução para a peste suína africana. Ninguém sabe o número exato, mas se estima que ela dizimou entre 40% e 60% do plantel de suínos na China, isso representa mais ou menos um terço da produção de carne de porco do mundo”, diz Rodrigo Queiroz, da Scot Consultoria.
Com essa redução na oferta de suínos, os chineses têm consumido mais frango e carne bovina, daí o forte aumento da demanda naquele país.
Além desse fator conjuntural, também contribuíram para o crescimento das importações pela China o fato de ela ter sido a única grande economia do mundo a registrar crescimento em 2020, mesmo em meio à pandemia do coronavírus, e um fator mais de longo prazo, que é o gradual aumento de renda da população chinesa, o que resulta em maior consumo de proteínas mais caras, como é o caso da carne bovina.
Quem se beneficia da alta de preços?
Segundo os analistas, a alta de preços do boi gordo tem impacto distintos na cadeia pecuária.
Os pecuaristas que trabalham com engorda e recria chegaram a perder margem no ano passado, já que o farelo de soja subiu 100%, o milho subiu 70% e o bezerro, mais de 80% dependendo da categoria.
“Por mais que o boi tenha subido de preço, os custos de produção variaram acima”, observa Pimentel, da Agrifatto. Segundo ela, pecuaristas que trabalham com o ciclo completo — produzindo o bezerro, engordando ele e vendendo o boi dois anos depois – tiveram margens melhores, porque seu estoque se valorizou.
Já entre os frigoríficos, a diferença está entre os pequenos dedicados ao mercado interno e os maiores, com certificação para exportar.
“O frigorífico que trabalha exclusivamente com o mercado doméstico foi muito prejudicado em 2020, porque o preço do boi gordo subiu muito e o preço da carne no atacado não acompanhou na mesma medida, então ele perdeu margem.”
Segundo Paulo Bellincanta, presidente do Sindifrigo-MT (Sindicato das Indústrias de Frigoríficos de Mato Grosso), foram muitos os frigoríficos que precisaram fazer ajustes para sobreviver ao ano passado.
“Toda indústria tem uma linha de equilíbrio de produção, com uma série de custos fixos. Quando o abate fica muito abaixo da capacidade da empresa, aumenta o custo no produto final, isso se reflete nesse preço maior que estamos vendo na ponta, com a carne mais cara para o consumidor”, diz Bellincanta, que estima que a ociosidade da indústria frigorífica esteve entre 15% e 25% ao longo de 2020, sendo que o normal é uma folga em torno dos 10%.
E o que esperar para 2021?
No ano que se inicia, as perspectivas não são melhores, já que a renda e a demanda do brasileiro devem diminuir, mas os preços da carne tendem a continuar em alta, devido à escassez de oferta e à forte demanda externa.
“Com o desemprego acima dos 14% e a extinção do auxílio emergencial, o consumidor brasileiro de baixa renda vai para proteínas alternativas, como ovo, frango e suíno, que também estão com valores altos, mas a carne bovina é a que mais sente quando o poder aquisitivo da população diminui”, diz Queiroz, da Scot Consultoria.
Os preços das carnes devem permanecer pressionados pelo menos até a metade de 2022 – CRÉDITO,GETTY IMAGES
“Esperamos uma nova queda do consumo per capita de carne bovina esse ano, voltando a patamares antigos, de 20, 30 anos atrás”, completa.
O pesquisador Thiago Bernardino de Carvalho, do Cepea, estudou em sua tese de mestrado a relação entre variação de renda e consumo de carnes.
“O consumo de qualquer tipo de alimento de valor agregado maior é determinado por renda, preço e preferência”, diz Carvalho. “A carne bovina de primeira é a que tem maior elasticidade entre as carnes, em torno de 0,6. Ou seja, se a renda aumentar 10%, o gasto com carne bovina de primeira aumenta 6%. Para carne de segunda, a elasticidade é de 0,2.”
“Nesse primeiro semestre, com o fim do auxílio, o consumo cai no mercado brasileiro, sem sombra de dúvida”, diz o pesquisador, ponderando que o quadro pode ser melhor na segunda metade do ano, caso a economia venha a se recuperar, levando a um aumento da renda.
O problema não acaba em 2021
Pimentel, da Agrifatto, avalia que os preços das carnes devem permanecer pressionados pelo menos até a metade de 2022, por conta do ciclo pecuário. “A baixa oferta de boi gordo não é algo que se consegue resolver de imediato. A produção de bovinos é plurianual, começa a produzir hoje, para entregar esse animal daqui dois, três, quatro anos. Então demora.”
Já Bellincanta, do Sindifrigo-MT, avalia que, mesmo quando houver aumento da oferta de gado, os preços da carne bovina não voltarão aos níveis do passado, devido a mudanças na indústria pecuária que tornaram o processo de produção mais custoso.
“O Brasil, a cada dia que passa, tem menos animais sendo terminados a pasto. O grande rebanho brasileiro hoje é terminado em confinamento”, diz o empresário. “Há cerca de dez ou 15 anos atrás, havia menos de 20% de animais terminados a cocho, hoje é mais da metade. Esses animais comem grãos, e por isso são finalizados em 18 a 24 meses, comparado a três a quatro anos quando o animal era solto no pasto.”
“Então teremos uma proteína mais cara sem data, não há volta nesse processo. A arroba do boi ganhou valor e terá oscilações, mas estará sempre em novo patamar.”
Segundo informações da polícia, o motivo do acidente pode ter sido falta de atenção da condutora do veículo de passeio. (Foto: Renato Spagnol)
O motorista de uma pick-up Toyota Hilux reduziu a velocidade para passar em uma lombada e foi atingido por um Gol, conduzido por uma mulher, por volta das 7h40 desta terça-feira, 26 de janeiro, em Vilhena. Segundo a Polícia Militar (PM), a colisão resultou em danos materiais e não houve feridos na batida.
O sinistro aconteceu em uma lombada da avenida Sabino Bezerra de Queiroz, na altura do bairro Jardim Eldorado. O veículo utilitário é prestador de serviços da empresa Energisa. O condutor reduziu a velocidade para passar um quebra-molas, quando foi atingido pelo Volkswagen Gol.
Segundo informações da polícia, o motivo do acidente pode ter sido falta de atenção da condutora do veículo de passeio, que não percebeu que a caminhonete havia reduzido a velocidade para passar pela lombada. A polícia registrou um boletim de ocorrência.
Transferência dos primeiros pacientes com Covid-19 de RO para hospitais do Sul do Brasil — Foto: Diêgo Holanda/G1
Quinze pacientes com Covid-19 são transferidos de Rondônia para hospitais de Curitiba (PR) nesta segunda-feira (25). O embarque deve acontecer por volta das 18h (19h horário de Brasília), no hangar da Ala 6, antiga Base Aérea de Porto Velho.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), essas 15 pessoas foram as únicas que até o momento aceitaram deixar Rondônia. Elas estão em observações clínicas e apresentam necessidade de transferência para que o quadro não piore. Os pacientes serão levados para o Hospital Vitória e Instituto de Medicina, na capital paranaense.
Para acompanhar os pacientes, também embarcaram 10 profissionais de saúde do estado, sendo quatro médicos, dois enfermeiros e quatro técnicos de enfermagem. Eles levam oxigênio e material para intubação em caso de necessidade durante o trajeto.
Pacientes com Covid-19 transferidos de Rondônia — Foto: Matheus Gama/CBN Amazônia
Até o momento, duas aeronaves da Força Aérea Brasileira ( FAB), cada uma com capacidade para 15 pacientes, estão à disposição de Rondônia. Uma foi usada nesta segunda-feira e posteriormente haverá outro voo, ainda sem data anunciada.
O pedido de socorro aos outros estados é reflexo da alta taxa de ocupação nos leitos de UTIs nos hospitais de Rondônia, que além de atender os casos locais, também dá assistência aos pacientes do Amazonas. No final de semana haviam 40 pessoas esperando uma vaga de internação.
Rondônia começa a transferir os primeiros pacientes para o Sul do Brasil, onde continuarão o tratamento contra a Covid-19 — Foto: Ésio Mendes/Governo de Rondônia
Resposta do RS
A partir da terça-feira (26), o Rio Grande do Sul receberá pacientes clínicos com Covid-19 de Porto Velho. Vinte deles serão enviados para o Hospital Universitário de Canoas, na Região Metropolitana, e os outros 30 ficarão em Porto Alegre: 10 no Grupo Hospitalar Conceição, 10 no Hospital de Clínicas e 10 no Hospital Vila Nova.
“A solidariedade não tem distância nem fronteiras”, resumiu o governador em exercício Ranolfo Vieira Júnior, nas redes sociais.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) organiza uma operação de transferência desde o aeroporto Salgado Filho, na capital, onde os pacientes devem desembarcar, até os hospitais.
“Somos todos brasileiros, somos todos SUS, que prevê o atendimento a todos os cidadãos. Então, neste sentido, o RS é solidário e se coloca à disposição do Estado de Rondônia para poder recepcionar, tratar e recuperar pacientes Covid”, disse a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann.
Pacientes com Covid de Rondônia vão ser transferidos para o Rio Grande do Sul e Paraná
“Não poderíamos deixar de prestar socorro às pessoas que estavam sofrendo em Manaus. Nossos leitos estão ocupados por pacientes rondonienses e outros vindos do Amazonas e por isso estão todos lotados. Jamais vamos negar apoio a nossa população brasileira, somos irmãos”, disse o governador.
De acordo com o prefeito Hildon Chaves, desde o início da pandemia o município passou de 23 para 73 leitos de internação e de 5 para 23 respiradores disponíveis. Ainda assim, os esforços não têm sido suficientes para atender a todos os pacientes que precisam de internação.
O motivo para a situação em Porto Velho, de acordo com o prefeito, é que quando um paciente é atendido em uma unidade de saúde do município e precisa de internação, ele é encaminhado a um hospital estadual. Em Porto Velho, todos os seis hospitais do Estado estão sem leitos de UTI disponíveis. Com isso, o Município não tem para onde enviar os pacientes.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Vilhena, durante fiscalização na BR 364, interceptou um veículo de carga, conduzido por um homem, que transportava cigarros ilegais no interior da cabine. A ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (25).
Conforme relatos do infrator, o carregamento foi realizado na cidade de Cascavel/PR e teria como destino final a cidade de Ariquemes/RO. O condutor do veículo iria receber a quantia de R$ 2.500,00 para realizar o transporte ilegal.
No total, foram apreendidos e encaminhados à Polícia Federal cerca de 450 pacotes de cigarro, somando 9000 maços, avaliados em aproximadamente R$ 45 mil, além do veículo utilizado para o transporte da mercadoria ilegal.
Vilhena registrou quatro novos óbitos de pacientes com o novo coronavírus, 113 novos confirmados com covid-19 e 81 recuperados. Dessa forma, Vilhena registra até às 16h desta segunda-feira, 25 de janeiro: 6.743 casos confirmados de vilhenenses, nove positivados moradores de outras cidades, 107 óbitos de vilhenenses, 21 óbitos de moradores de fora e 246 atendimentos no Ambulatório Covid-19. Há atualmente no município 879 casos ativos de moradores de Vilhena, 49 casos suspeitos, bem como 5.757 já recuperados e 18 transferidos.
Três óbitos registrados hoje são de moradores de Vilhena, um do sexo masculino com 57 anos e dois do sexo feminino com 72 e 86 anos.
O outro óbito é de paciente do sexo feminino com 17 anos moradora de Chupinguaia. Seguindo o protocolo do Ministério da Saúde o óbito foi registrado neste boletim, no entanto, a equipe médica informa que o quadro de cetoacidose causada pela diabetes avançada da paciente já era bem grave quando de sua entrada na Central de Atendimento à Covid-19, tendo contribuído de maneira importante como causa do óbito.
A taxa de letalidade da pandemia em Vilhena é de 1,58%. No Estado a taxa ficou em 1,80%, no Brasil em 2,48%, na América do Sul em 2,69% e no mundo em 2,14%.
Há 32 pacientes internados com covid-19 em isolamento na Central de Atendimento à Covid-19 e Hospital Regional de Vilhena, sendo 25 de Vilhena, um de Colorado do Oeste, três de Corumbiara, um de Cerejeiras e um de Rondonópolis (MT). Destes, 12 estão na UTI, sendo oito intubados (sete do sexo masculino com 50, 50, 62, 65, 65, 71 e 84 anos e um do sexo feminino com 40 anos) e quatro na UTI apenas com ventilação não-invasiva do sexo masculino com 49, 54, 61 e 72 anos). Nas Enfermarias há 19 pacientes: 10 do sexo feminino com 45, 49, 54, 60, 60, 63, 63, 67, 72 e 75 anos e nove do sexo masculino com 26, 43, 56, 61, 65, 73, 73,75 e 88 anos. A taxa de ocupação de leitos para covid-19 é de 80% (sendo 80% na UTI e 76% nas Enfermarias).
1 de 4
O Estado registrou até hoje 118,1 mil casos confirmados e 2.128 óbitos. No Brasil o número de casos confirmados já ultrapassou 8,872 milhões, com 217,7 mil mortes. No mundo são 100,2 milhões de casos confirmados e 2,149 milhões de mortes.
ATENDIMENTO – Pessoas que tenham sintomas ou se considerem suspeitas de ter covid-19 devem procurar o Ambulatório Covid-19, anexo ao CEV (Centro de Especialidades Vilhenense), na avenida Nadir Ereno Graebin, que funciona todos os dias, inclusive fins de semana e feriados, das 7h às 19h.
DECRETO EM VIGOR – O decreto municipal foi suspenso nos trechos em que conflita com o decreto estadual publicado na noite de ontem. O decreto estadual pode ser lido na íntegra em: www.bit.ly/decreto25728compilado.
DENÚNCIAS – Denúncias de descumprimento de normas de Saúde podem ser feitas pelos números: 190 da Polícia Militar (24h) ou 3322-1936 da Vigilância Sanitária (7h às 17h30, de segunda a sexta-feira).
Um motorista identificado como Flávio Renato Simão, de 40 anos, foi preso após atropelar pai, mãe e um bebê de 11 meses na estrada Rio-Santos, neste domingo.
Além da matar o bebê, o encachaçado dirigiu por mais de 4 quilômetros com o pai preso no para-brisas. Enlouquecido, entrou num hospital e foi preso no estacionamento.
A mãe, uma adolescente de 16 anos, foi arremessada no meio do mato e está com vários ferimentos. Ela não consegue se lembrar de nada, mas testemunhas afirmam que o carro saiu do acostamento e acelerou de repente em direção á família.
O casal, Thayna da Silva e Brendom Diniz Ferreira, estava a caminho de um aniversário, empurrando o carrinho onde estava Bernardo. O teste do bafômetro confirmou que Flávio estava bêbado.
Ambulâncias do Exército iniciaram a remoção de pacientes das UPAs de Porto Velho e que serão transferidos para Curitiba e Porto Alegre, onde continuarão o tratamento contra Covid-19, em razão do caos na saúde da Capital.
Mas o convencimento desses pacientes não está sendo fácil,apenas 6 concordaram em viajar para Curitiba. Eles estavam em enfermarias, nos chamados leitos clínicos.
A situação inusitada, de acordo com o secretário da Saúde, Fernando Máximo, levou a pasta a realizar uma força tarefa com médicos, assistentes sociais e psicólogos para tentar convencer os pacientes. “Mas conseguimos apenas um pequeno grupo que vai viajar”, afirmou.
Máximo disse ainda que o Ministério da Saúde disponibilizou duas aeronaves com 15 lugares cada para o transporte dos pacientes a Curitiba e Porto Alegre. “São pacientes com quadro moderado, eles estão conversando e não querem viajar”, disse.
Uma festa acabou com a chegada da polícia em uma casa, no Setor 10, em Ariquemes, neste domingo (24).
Segundo a PM, no local havia mais de 40 pessoas. A fiscalização foi feita enquanto uma viatura, que fazia patrulhamento nas proximidades, percebeu um som alto vindo da residência.
Ainda de acordo com a polícia, entre os envolvidos, que estavam ingerindo bebida alcoólica e fumando narguilé, estavam menores de idade. Militares encontraram papelotes de várias drogas que teriam sido consumidas na casa.
Todos foram abordados e foi registrado contra eles um Termo Circunstanciado de Ocorrência.
“Família em primeiro lugar”. Essa é a frase no Face de Josimare da Silva, presa por matar a filha de 5 anos identificada como Brenda Carolyne da Silva, na cidade de Maravilha, em Alagoas. Ela arrancou a língua e os olhos da criança, após um surto inexplicável.
O delegado Carlos Reis disse que Josimare usou a tesoura de casa para cometer o crime. “Quando os militares chegaram ao local, a mãe estava rezando”, disse o delegado em um comunicado emitido pela Polícia Civil nesta segunda-feira.
As mortes por Covid-19 em Rondônia em janeiro ultrapassaram, no domingo (24), as registradas em todo o mês de dezembro, mostram dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). O mês já é o segundo consecutivo, desde julho, em que as mortes de um mês superam as do mês anterior.
Apenas nos primeiros 24 dias de 2021, Rondônia teve 294 mortos, uma média de 12,25 por dia. Essa é a maior média de óbitos diários desde o início da pandemia, superando o mês de junho, que teve registrados cerca de 12,06 mortes por dia.
FIM DO DECRETO?
Esta terça-feira, 26, marca o penúltimo dia de vigência do decreto estadual que impôs toque de recolher entre às 20h (vinte horas) e 6h (seis horas), ressalvados os casos de extrema necessidade, e regras mais rígidas de isolamento social neste mês de janeiro para combater o avanço do novo coronavírus em Rondônia. O decreto foi publicado no dia 15 e passou a valer no dia 17 com duração de 10 dias.
A expectativa é que o governo do estado prorrogue as medidas de isolamento social diante do agravamento da pandemia, isso se adotar critérios técnicos. Veja no gráfico abaixo o registro de casos e mortes por covid-19 em Rondônia em 2021.
Veja os registros diários do mês de janeiro
Linha vermelha indica casos diários; linha preta aponta mortes do dia 1º ao dia 24 de janeiro de 2021. (Reprodução/G1)
Amanhã marca o último dia das medidas mais restritivas para combate à pandemia de coronavírus em Vilhena. Desde o dia 20 está proibida a venda de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos comerciais.
O novo regramento estabelecido fechou por completo bares, conveniências e distribuidoras de bebidas. Na sexta-feira, 22, cerca de 40 comerciantes protestaram na prefeitura e pediram a flexibilização das medidas. Empresários do setor pediram pelo retorno das atividades comerciais até às 18h como previa o decreto municipal anterior, com todas as medidas de prevenção à covid-19. Os comerciantes temem que a restrição da venda de bebidas alcoólicas seja prorrogada por causa do aumento de casos de coronavírus na cidade.
Desde o início do mês de janeiro a Central de Atendimento à Covid-19 de Vilhena está operando com 100% da capacidade, ou seja, com todos os leitos de UTIs ocupados. O sistema público da rede municipal caminha para uma situação de colapso.
COLAPSO NA REDE ESTADUAL
No sábado, 23, o governador de Rondônia anunciou a remoção de pacientes para hospitais do governo federal em outros estados. Marcos Rocha (sem partido) disse que as transferências serão realizadas por aeronaves. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) irá se encarregar dos trâmites necessários para início do processo.
Mesmo sendo referência no país no combate ao coronavírus, o Estado de Rondônia sofre com a falta de médicos para atuar na linha de frente da saúde pública. A Sesau informou que há leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponíveis, porém o Estado não dispõe de médicos para que os leitos possam ser utilizados.
Na última semana 40 pacientes foram colocados em fila de espera por vagas em hospitais públicos.