Prefeitura de Vilhena está sendo disputada por 02 partidos de esquerda, 01 de centro e 02 de direita

São 14 partidos, com maioria de direita, disputando vagas para vereadores.

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Quando se fala em eleições municipais, o espectro político tem uma força um pouco menor, mas no dias atuais, onde a política brasileira está polarizada entre partidos de esquerda e direita, os vilhenenses tem a sorte de terem todas as opções, inclusive um famoso partido de “centrão”.

Em Vilhena temos dois partidos de esquerda, um de centro e dois de direita disputando a prefeitura da cidade.

Já para a eleição de vereador são 14 partidos que lançaram seus candidatos, sendo que 03 são de esquerda (PV, PSB e PDT), 05 de centro (Avante, MDB, PODEMOS, PROS e PSDB) e 06 de direita (DEM, PP, PSC, PSD, PTB e Republicanos).

Confira quem são os partidos e ao final o que cada espectro significa:

ESQUERDA – PV – Eduardo Japonês

O Partido Verde (PV) se denomina de esquerda em seu próprio site oficial, no entanto, de uma forma conservadora, o que muitos classificam como “centro-esquerda”. A agenda que segue o partido tem um viés ideológico aconchegado com os ideais esquerdistas, no entanto, como já foi frisado, a força desse espectro em âmbito municipal é atenuado, conforme a vontade do gestor. Contudo, deputados federais e senadores geralmente seguem suas pautas políticas de forma mais fiel a ideologia do partido.

“O PV identifica‐se com o ideário de esquerda no compromisso com as aspirações da grande maioria trabalhadora da população e na solidariedade com todos os setores excluídos, oprimidos e discriminados. Defende a redistribuição da renda, a justiça social, o
papel regulador e protetor do poder público em relação aos desfavorecidos e os
interesses da maioria dos cidadãos, não só diante do poder econômico, como dos privilégios corporativistas. Mas não segue os cânones da esquerda tradicional”, declaração partidária extraída do pv.org.br.

ESQUERDA – PSB – Miguel Câmara

O Partido Socialista Brasileiro (PSB) tem como candidato a prefeito de Vilhena, o experiente servidor público, Miguel Câmara, que dentro de suas proposta valoriza sobre tudo atividades sociais mais energéticas da prefeitura, visando conceder aos menos favorecidos condições de subsistência.

“Com o fim do Estado Novo, um grupo de 63 pessoas funda, em 1945, a Esquerda Democrática, um movimento organizado em defesa das transformações sociais e das liberdades civil e política. Em 1946, é realizada a primeira convenção e aprovado o programa. A ED se diferenciava da UDN (União Democrática Nacional), que defendia o liberalismo econômico, e dos comunistas adeptos ao stalinismo”, declaração partidária extraída do psb40.org.br.

CENTRO – PODEMOS – Coronel Rildo

O coronel Rildo Flores saiu candidato consolidando de fato a terceira via, entre a polarização de entre os candidatos da esquerda (PV) e da direita (PSC). Policial Militar de alta patente Rildo vem mostrando que busca governar com ordem, mas também com a participação popular. O PODEMOS nacionalmente segue uma agenda apaziguadora em vários cenários, exemplo é o deputado Léo Moraes.

“Hoje, os eleitores criam e desfazem seus laços de identidade em uma velocidade espantosa. As pessoas não repudiam o coletivo, mas querem escolher o grupo do qual vão participar, mantendo sua individualidade e preservando sua capacidade crítica. Antes, o partido dava forma aos desejos das pessoas. Hoje, as pessoas moldam suas próprias instituições – e querem influenciar seu funcionamento.”, retirado do podemos.org.br

DIREITA – REPUBLICANOS – Paulinho da Argamazon

O Republicanos tem como candidato o empresário industrial Paulinho da Argamazon, que inicialmente era visto como um candidato com expressividade menor, mas que durante a campanha cresceu seu percentual através de propostas diferenciadas visando emprego e renda para a cidade. Seu partido tem a oitava maior bancada federal e hoje tem 500 mil filiados no país.

Republicanos é um movimento político conservador, fundamentado nos valores cristãos, tendo a família como alicerce da sociedade, preservando a soberania nacional, a livre iniciativa e a liberdade econômica, encorajando o progresso tecnológico como caminho inevitável para o desenvolvimento humano”, extraído do republicanos10.org.br

DIREITA – PSC – Rosani Donadon

O PSC tem como candidata a ex-prefeita Rosani Donadon, que é esposa do ex-prefeito Melki Donadon. Rosani é conhecida por ter valorizado a área social e o planejamento de obras em sua gestão, que acabaram não sendo concluídas, pois ela foi tirada do cargo com 1 anos e 4 meses de mandato, após decisão da justiça, que não sua chapa apta nas eleições de 2016. Nesta eleição o PSC tem expressado apoio ao governo federal, que é considerado de extrema-direita.

“O PSC (Partido Social Cristão) foi o primeiro partido a se declarar de ‘direita’ em 1989 durante um pleito presidencial. A denominação social cristão vem da crença dos partidários em que o Cristianismo não se trata apenas de uma religião, mas também de um estado de espírito que serve de base para a tomada de decisões de uma maneira mais racional”, afirmação retirada do eleicoes.org 

 

O QUE SÃO ESQUERDA, CENTRO E DIREITA A “GROSSO MODO”

Ser de esquerda não quer dizer apenas usar vestes vermelhas, defender políticas sociais e questionar o capitalismo. Vai além, seus seguidores buscam um sistema ideal que favoreça os menos favorecidos, buscando igualdade, no entanto geralmente os líderes da esquerda acabam se corrompendo com o poder quando o adquirem e esquecem a ideologia de igualdade e visam apenas se manter no poder.

Ser de centro não quer dizer que não se tem uma opinião formada, sobre assuntos polêmicos, mas sim, que se está aberto ao diálogo tanto com a esquerda quanto à direita. Nesse diálogo, o foco geralmente gira em torno da capacidade de poder e articulação que seus membros poderão alcançar dentro de um governo.

Ser de direita não quer dizer que se é totalmente capitalista. Contudo, os ideais dos direitistas visam um mundo pleno apoiado na meritocracia velada, onde o melhor assistencialismo é o emprego. Porém, seus líderes pecam ao não oferecer as mesmas oportunidades a todos os cidadãos e causam desigualdade e muitas vezes bolsões de miséria.