PF descobre fraude que rendeu R$ 1,5 milhão à quadrilha através de saques do auxílio emergencial

Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão. Mais de 20 veículos foram bloqueados judicialmente, em sua grande maioria, de luxo.

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Sede da PF em Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (13), a operação “Crise de Identidade”. O objetivo foi desarticular um grupo criminoso especializado em falsificar documentos de identidade para sacar o auxílio emergencial. Os suspeitos já lucraram mais de R$ 1,5 milhão com a fraude.

Durante a pandemia do novo coronavírus, segundo a PF, os investigados estavam irregularmente sacando dinheiro do auxílio emergencial. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão em Porto Velho.

Segundo as investigações, o grupo, pela internet, roubava dados pessoais de centenas de cidadãos e solicitavam o auxilio emergencial. Na sequência usavam “maquininhas” de cartão de crédito para simular compras e transferir os valores obtidos para contas controladas pelo grupo criminoso.

Conforme a PF, esses suspeitos trabalhavam há alguns anos na produção de documentos falsos para aplicar golpes, em sua maioria, contra instituições financeiras.

Durante o período de atuação, a organização criminosa já teria lucrado mais de R$ 1,5 milhão.

Foram bloqueados, judicialmente, mais de 20 veículos, a maioria de luxo, além de dezenas de contas bancárias que estavam registradas em nome das identidades falsas criadas pelos suspeitos.

O nome da operação faz referência ao método sistêmico de criação e utilização de identidades falsas, que eram substituídas à medida que as fraudes eram descobertas.

Fonte: G1/Rondônia