Mulher é enganada ao comprar mini porco e animal chega a 250 kg

2017

Três anos atrás, Rosângela Martins, de Peruíbe (SP), decidiu comprar uma suposta “mini porca” das mãos de um vendedor. Jamais passou pela cabeça dela que o animal cresceria 10 vezes, atingindo 250 kg.

Com o passar dos anos, a tutora se apaixonou pela ‘porquinha’, a quem cuida como se fosse um animal de estimação, mais adestrada até do que os cães dela.

Lilica, a princesa de Rosângela, 50 anos, tem o próprio colchão, come cerca de 5 kg de comida por dia e é o xodó da família Martins.

a tutora contou que viu a irmã de Lilica na casa de uma amiga, se apaixonou e foi convencida a comprar, já que havia a promessa de que o animal não cresceria. “O moço [vendedor] me enganou, falou que ela ia ficar pequena. Ela era o filhote menor que tinha. Peguei como mini porco”, explicou.

A cada mês que se passava, a porca não parava de crescer. “Ela foi crescendo, crescendo, e fui vendo que de mini porco não tinha nada. Agora, está esse ‘monstro’”, brincou.

Lilica tem uma alimentação balanceada e diversa, que inclui ração, frutas e legumes. Hoje, pesa 250 kg e mede 1,60m de altura. Ocasionalmente, Rosângela precisa de ajuda de outras pessoas para conseguir alimentá-la.

Apesar do enorme tamanho da suína, sua tutora a cria dentro de casa, como se fosse pet mesmo, dividindo o quarto com Rosângela e o marido – com direito ao próprio colchão e ventilador.

A porca é tão bem socializada e adestrada que aprendeu até a fazer suas necessidades no lugar certo (ao contrário dos cães, que fazem onde bem entendem). Além disso, quando sai pra passear, ela consegue voltar sozinha.

Além de ser o xodó da família, Lilica também é muito querida pela comunidade do bairro Ribamar, onde Rosângela mora. Infelizmente, nem todos dizem apoiar a criação da porca: alguns acham graça e bonito, outros acreditam que a tutora é louca por tê-la como animal de estimação.

Recentemente, Rosângela contou ter recebido a proposta de venda da suína, para consumo da carne. “Chegaram a me oferecer R$ 1.500 para matá-la e comer. Mas eu disse: minha porquinha não está à venda. Quem quiser comer, vai no frigorífico”, completou.

 

FONTE: CM7