KANITAR OBERST: A nota de R$ 200 deveria homenagear o nelore brasileiro

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É quase certo que você que já comeu um churrasco neste ano, mesmo com a pandemia. Em 2019 talvez não seja possível contar quantos churrascos você fez ou foi convidado. O comércio de gado bovino no país movimenta a casa dos bilhões. O brasileiro deve muito aos bois e vacas, que há séculos alimentam e ajudam no trabalho pesado das fazendas.

Em agosto de 2020, o Banco Central do Brasil vai colocar em circulação cerca de 400 milhões de notas de R$ 200.

Apesar do Nelore ser uma espécie originária da Índia, já deu muito ao nosso país.

Seria infinitamente justo homenagear essa espécie que tanto já deu ao Brasil numa cédula de nossa moeda. Porém, o Banco Central tem seus critérios para escolher quais animais podem estampar as notas.

E eles escolhem apenas animais em risco de extinção, e também por meio de uma pesquisa com a população como o beija-flor, tartaruga-marinha, garça, arara, mico-leão dourado, onça-pintada e garoupa.

Porém, estaria na hora de mudar esses critérios, e estampar ícones de toda a fauna brasileira. Ainda muitos com o peixe pintado, boto cor-de-rosa, tamanduá bandeira, capivara, bicho preguiça, tatu bola, sucuri, jacaré, burro, pardal entre tantos outros. Há quem indique que o cachorro vira-lata cor caramelo também seja um ótimo representante.

Economicamente, a adição de mais uma nota não muda muita coisa. Vai ter mais dinheiro circulando, vai gerar economia na impressão de cédulas pequenas por parte da casa da moeda. E quando não haver mais necessidade, a moeda por ser retirada de circulação, como foi feito com as notas de 500 e 1000 dólares nos Estados Unidos.