Vilhenenses denunciam preços abusivos durante a pandemia do coronavírus e pedem boicote

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Procon dispõe de canal para denúncias.

Neste final de semana em Vilhena surgiu nas redes sociais um movimento da sociedade civil que pede boicote a comércios, principalmente àqueles do segmento alimentício, que estejam praticando preços abusivos. A ideia nasceu depois que internautas usaram as redes para reclamar de aumento abusivo de preços de produtos por situação da pandemia do coronavírus.

O movimento ganhou força neste domingo, 22 de março, depois que uma internauta identificou e divulgou que um supermercado da avenida Paraná subiu de R$ 4,50 para R$ 7,29 o preço do açúcar de 2 kg.

Divulgação em rede social feita neste domingo, 22.

A internauta reclama de desrespeito ao consumidor. Na postagem,ela revela que desistiu da compra e foi até outro mercado, a cerca de 700 metros de distância, onde o mesmo produto saia por R$ 4,50. O item saiu 62% mais barato.

Em uma das maiores redes de produtos alimentícios da cidade a cartela de ovos (vermelho) subiu 45% em uma semana.

A postagem motivou outras pessoas a denunciar aumento abusivo de preços. Uma outra internauta escreveu que a sociedade pode e deve contribuir, informando o local em que há produtos mais baratos, ou onde o preço subiu do dia para noite.

Preços abusivos  

Na quarta-feira, dia 18 de março, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, disse em coletiva de imprensa que o governo federal está atento à cobrança de preços abusivos neste período de pandemia.  Fonte: Agência Senado

O Código de Defesa do Consumidor considera como “prática abusiva elevar sem justa causa o preço de produtos ou serviços”. Se o consumidor se deparar com algum valor de produto que considere abusivo, deve denunciar ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon).

Em Vilhena, o Procon recebe denúncias pelo telefone (69) 9 8493-8376. O número funciona como WhatsApp. A orientação é para que o cliente espere no comércio a chegada dos fiscais do órgão.