TROCA “POLÍTICA” CONTRARIA RESOLUÇÃO E GERA SURPRESA NO CENTRO DE REABILITAÇÃO DE VILHENA – CER

“Teria havido um problema entre o ex coordenador e a atual Secretária de Saúde, Weslaine Amorin”.

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A troca do diretor técnico e coordenador do Programa de Residências do CER – Centro Especializado em Reabilitação de Vilhena, no início do mês, causou surpresa entre servidores e usuários daquela unidade.

O ex diretor, Kim Mansur Yano, possui mestrado em fisioterapia voltada à neurologia, é doutorando em neurologia, especializado na área de reabilitação Neurofuncional, e é coordenador do Curso de Fisioterapia da Unesc em Vilhena, associado à associação brasileira de fisioterapia Neurofuncional. O profissional teria sido afastado dos cargos sem qualquer motivação técnica.

Kim estava à frente da direção e coordenação das residências há quase dois anos, e foi substituído pela fisioterapeuta Nelia Regina Gêdro Rocha, que possui titulação de especialista em saúde pública, administração hospitalar, terapia intensiva e estaria cursando especialização e mestrado em Gerontologia.

Segundo uma fonte, teria havido um problema entre o ex coordenador e a atual Secretária de Saúde, Weslaine Amorin, quando ela estava lotada naquela unidade e esse seria o motivo da mudança, já que agora ela responde pela pasta.

De acordo com o artigo 7º da Resolução Nº 2, da Comissão Nacional de Residência Multidisciplinar em Saúde – CNRMS, “a função da coordenação do Programa de Residência Multiprofissional e em Área Profissional da Saúde, deverá ser exercida por profissional com titulação “mínima” de mestre e com experiência profissional de, no mínimo, três anos nas áreas de formação, atenção ou gestão em saúde”.

A nova diretora, segundo o próprio currículo enviado pela assessoria de comunicação da prefeitura, não possui conclusão de mestrado, como exige a Resolução. Um servidor da saúde disse em off, que a nova diretora teria iniciado o mestrado recentemente, em virtude da exigência do cargo, mas, ela preferiu não falar a esse respeito.

Procurada através da Semcom para falar sobre o assunto, a Secretaria de Saúde de Vilhena – Semus, se limitou a dizer que a Resolução não faz exigência de mestrado, mas, não respondeu quais seriam os motivos da mudança nos cargos, já que trocou um doutorando por uma profissional que não atende a uma determinação expressa de uma Resolução técnica.