Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores, que ocorreu nesta terça-feira, 10 de dezembro, os vereadores Carlos Suchi (PODEMOS) e Samir Ali (PSDB) reclamaram muito da postura do prefeito Eduardo Japonês (PV), em não chamar sequer um vereador para a reunião com Sindsul (Sindicado dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) no dia 09 de dezembro, onde foi definida o fim da greve dos servidores municipais.
VEREADORES NÃO SÃO CHAMADOS PARA REUNIÃO ENTRE PREFEITO E SINDICATO QUE SELOU O FIM DA GREVE
Suchi em tom irônico parabenizou o prefeito, “Parabéns pela conquista do prefeito em contornar a situação [greve]. Tinha que fazer senão a ficha política dele seria uma catástrofe”.
O vereador do PODEMOS disse ainda, que foi um falta de respeito muito grande com a Câmara, não ter chamado um membro sequer da Casa de Leis para participar da reunião com o Sindsul, “A falta de diálogo entre o Executivo e o Legislativo é fora de série. É um descaso. E prejudica toda a cidade”, completou.
Finalizando sua fala na tribunal, Suchi afirmou que a população vai ter que escolher muito bem nas próximas eleições, “Se permanecer o que está, será um desastre. Digo isso tanto do executivo como do legislativo”, finalizou.
SAMIR ALI
Samir Ali falou que em nome da Câmara e de seus demais colegas, sente uma mágoa pelo desprestígio que o prefeito Eduardo mostrou e tem mostrado ao não chamar nenhum vereador para a importante reunião com o Sindsul.
“O prefeito vem aqui para pedir aprovação de projetos, mas quando não precisa se distancia. Parabéns a ele por ter prometido o Plano de Carreira para os servidores dentro de 60 dias, mas fica uma mágoa em todos nós da Câmara por este distanciamento”, argumentou Samir.
REMANEJAMENTOS
Os dois vereadores ainda criticaram a quantidade de remanejamento feito pela prefeitura este ano.
“Temos remanejamentos para pagar folha salarial deste setembro. Chega aqui na Câmara e nós aprovamos, mas quando não precisa a Câmara não serve pra nada”, disparou Samir.
O remanejamento de verbas entre as secretarias, em parte precisa ser votada pela Câmara, e geralmente acontece quando a prefeitura está sem recursos para concluir seus trabalhos no fim do ano, ou pagar seus servidores.
Os vereadores criticaram tantos remanejamentos em 2019 como sinal de falta de planejamento da prefeitura.