O vereador Samir Ali (PSDB) está flertando com o partido Aliança pelo Brasil, que está prestes a se configurar apto para colocar seus candidatos na disputa por prefeituras e cadeiras de vereadores em todas as cidades do país.
A partido precisa de um número de 482 mil filiações até 04 de abril deste ano, para que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) habilite a sigla para disputar as eleições municipais. E Samir estaria na expectativa, e conversando muito com lideranças do partido em Vilhena e Rondônia.
O Aliança pelo Brasil teria até o momento cerca de 200 mil assinaturas de filiação.
O jovem vereador de 32 anos, se declarou pré-candidato a prefeito, após alguns desentendimentos com o atual prefeito Eduardo Japonês (PV), entre eles, o pagamento da dívida da prefeitura com a Energisa, em que Samir questionou se os valores superiores a R$ 42 milhões estavam certos, ou o atual prefeito daria dinheiro demais para a concessionária, que está devendo R$ 2 bilhões ao governo de Rondônia.
A eleição municipal tem tudo para se polarizar mais uma vez, entre Rosani Donadon e Eduardo Japonês. No entanto, Samir se coloca como uma terceira via, mas alguém diferente, com a ideias de formar um terceiro grupo político, fora dos padrões dos grupos de Donadons e de Luizinho/Rover.
Com a polarização, o caminho de Samir se torna muito complicado, e sua vitória fica mais longe. Porém, a possibilidade de fazer parte do partido do presidente Jair Bolsonaro, e ter o apoio de mais de 80% do eleitorado vilhenense, que votou em Bolsonaro, parece ser a grande chance de Samir, para derrubar os dois grupos políticos da cidade.
Samir vai ter que mostrar que pensa e age dentro dos padrões que vislumbram os eleitores de Bolsonaro, primeiro para ser aceito e encabeçar uma chapa do partido, e segundo, conquistar boa parte dos 36.500 eleitores do “mito” em Vilhena.
Caso, o Aliança não consiga se habilitar, Samir terá que buscar outras “alianças” para alavancar seu sonho de ser prefeito de Vilhena, no ano que vem.
