Justiça condena homem a 15 anos de prisão por matar traficante

Crime ocorreu em 2016 na cidade de Vilhena

636

A Justiça condenou nesta segunda-feira, 6 de agosto, o réu Valdeir Alvisi de Araújo, vulgo “Nego”, a 15 anos e quatro meses de prisão em regime fechado por ter matado no dia 30 de novembro de 2016, no Setor 19, em Vilhena, o cerejeirense Devanildo da Silva, a tiros. A vítima estava com 41 anos na época.

Além do homicídio, o réu Valdeir, vulgo “Nego”, de 37 anos, possui outras condenações criminais, entre elas a prática de tráfico de drogas e roubo. Ele está preso no Centro de Ressocialização Cone Sul. A vítima Devanildo também tinha passagem por tráfico.

O réu sempre negou ser o autor do crime, mas para o Tribunal do Júri ficou evidenciado, diante das provas apresentadas pelo Ministério Público de Rondônia, que ele foi o autor dos disparos, e aplicou ao réu a condenação por homicídio qualificado.

Veja mais

Polícia Civil desvendou o crime

O que levou a investigação a concluir que Valdeir foi quem matou Devanildo, foi um assalto realizado em uma lotérica do município uma semana depois do assassinato.

Leia também

“No dia 8 de dezembro uma agência lotérica foi assaltada e a Polícia Militar chegou até uma casa onde os assaltantes se refugiaram. Quando fizeram buscas no local, localizaram o infrator Valdeir em posse de um revólver e a moto usada no roubo. Na época ele foi preso em flagrante por causo do roubo, não surgiu comentário nenhum acerca de quem era o dono do revólver. Porém, foi feito balística e constatou que a arma era a usada no homicídio de Devanildo.

Naquela época o suspeito negou ter cometido o homicídio alegando que a arma não era dele, porém, nenhuma questão sobre o dono da arma foi levantada quando ele foi preso pelo assalto.

“A polícia trabalha com indícios, nós já temos aqui uma certeza absoluta e não um achismo. O instrumento do crime que vitimou Devanildo foi encontrado em poder do Valdeir. Ele também atende pelo apelido de ‘Nego’ e a moto preta usada é a mesma encontrado com ele. A gente não precisa do olho de Deus, uma reprodução fiel do que aconteceu, os indícios já são o suficiente para declarar encerrada essa investigação”, declarou Núbio Lopes na época dos fatos, delegado que investigou a morte.

 

Confira ainda