HOSPITAL REGIONAL: Filha tenta tirar mãe infartada do Regional para hospital particular, mas é impedida de levar prontuário

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Aline Guerreiro Lima procurou o VILHENA NOTÍCIAS na manhã deste sábado, 21 de março, para fazer uma denuncia sobre um descaso no Hospital Regional de Vilhena. Ela afirma que sua mãe sofreu um infarto na última terça-feira, 17, em Colorado do Oeste e foi trazida para atendimento em Vilhena, mas que há três dias nenhum médico examina sua mãe.

Deiva Guerreiro Lima, 63 anos, é cardíaca e precisa de tratamento e acompanhamento, pois já sofreu outros infartos, segundo sua filha, que disse achar um descaso com os pacientes seu prontuário ser verificado por nenhum médico desde quarta-feira.

Acompanhada do marido Adriano Oliveira, a filha afirma ainda que a família conseguiu uma consulta no Hospital Bom Jesus, com um cardiologista particular, mas que o Hospital Regional se recusa a dar o prontuário de dona Deiva, para ser levado a outro médico.

“Minha mãe deveria ser levada por uma ambulância para essa consulta. Vou levar ela no meu carro mesmo, e conforme for eu vou interna-la em outro estado”, finalizou Aline.

“Tem cardiologista que vai lá e só bate o ponto e vai embora, tem outros que passam e dão bom dia e vão embora, e nenhum deles examinou minha mãe”, afirmou Aline que disparou, “Agora que consegui uma consulta no particular, estão me negando o prontuário dela. Falei que ia na imprensa, que ia chamar a polícia e me desejaram sorte”, disse a segurança particular.

“Minha mãe deveria ser levada por uma ambulância para essa consulta. Vou levar ela no meu carro mesmo, e conforme for eu vou interna-la em outro estado”, finalizou Aline.

O prontuário é importante, pois mostra para o outro médico a evolução da paciente desde que entrou no hospital.

O OUTRO LADO

Procurado pelo VILHENA NOTÍCIAS às 11h25 desta manhã, o diretor do Hospital Regional, Faiçal Akkari, ainda não respondeu as mensagens da reportagem. A assessoria de comunicação também disse que tentaria uma resposta do Hospital sobre este caso.

O Hospital Regional tem espaço aberto para contrapor a denuncia realizada pela filha da paciente, tão logo, se manifeste.