O médico Luiz Carlos Hassegawa nomeado no último mês de julho pelo prefeito Eduardo Japonês (PV), como secretário municipal de Saúde (Semus) de Vilhena, deixa o cargo em menos de três meses à frente da pasta.
Em uma carta endereçada ao chefe do Executivo municipal, Hassegawa diz que durante o período que ocupou o cargo fez um diagnóstico planejado e deu início ao que ele chamou de “tratamento” nas deficiências identificadas no funcionamento do Hospital Adamastor Teixeira de Oliveira. “Falta agora a monitorização desse tratamento”, cita a carta.
Hassegawa também diz ter identificado uma série de problemas em relação à rede básica de atendimento do município, ele reforça que tais problemas identificados podem ser sanados, mas requer dinheiro, que a Secretaria não tem.
No trecho final da carta o médico critica o modo de gestão no setor da saúde: “a parte técnica da Secretaria pode ser ‘tocada’ por profissional sério, mas infelizmente a saúde vilhenense não só se faz com técnica, se faz com ‘política na saúde’ e não com política de saúde e, realmente, política não é meu forte. Isso deixo para quem entende e detém mandatos”. A crítica, segundo um servidor público de carreira ouvido pelo site, estaria relacionada às interferências políticas na administração da Saúde.
Leia a íntegra da carta:
