Grevistas ocupam corredores da prefeitura em segundo dia de manifestação

Cerca de 600 servidores da prefeitura aderiram à paralisação, segundo dados do Sindsul

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Foto: Renato Spagnol

Mais de 150 grevistas ocuparam os corredores da Prefeitura Municipal de Vilhena neste segundo dia de manifestação. A greve foi deflagrada oficialmente na segunda-feira (2). Os servidores públicos lutam pela implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCC´S). O Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) alega que há dez anos o funcionalismo municipal sofre perdas salarias, pois, as correções salariais não cobrem a inflação. Os servidores não têm auxílio-saúde e seus auxílios transporte e alimentação estão defasados.

Cerca de 600 servidores da prefeitura aderiram à paralisação, segundo dados do Sindsul. Na semana passada uma assembleia geral na sede do sindicato decidiu iniciar a greve após meses de negociações infrutíferas com o prefeito. As áreas de Saúde, Obras e o Saae foram as que mais aderiram. Por lei, 30% dos servidores devem continuar trabalhando para não interromperem serviços essenciais.

Procurada, a assessoria da prefeitura diz que o prefeito Eduardo Toshiya Tsuru (PV) está em “Santa Catarina e amanhã [quarta-feira] estará em São Paulo em agenda previamente estabelecida”.

O QUE QUEREM OS SERVIDORES

A diretoria do sindicato há mais de dois anos luta pela implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCC´S), porém sem resultado.

Há dez anos eles sofrem perdas salarias, pois, as correções salariais não cobrem a inflação. Os servidores não têm auxílio-saúde, e seus auxílios transporte e alimentação estão defasados.

De acordo com o Sindsul, Eduardo Japonês chegou a pedir prazos para que pudesse implantar o Plano de Cargos e Carreira, no entanto, após os prazos o prefeito diz que não tem condições de realizar as promessas.

Os servidores da Educação irão terminar o ano letivo para não prejudicar os alunos e depois disso vão cruzar os braços em adesão à greve geral, até que o plano de cargos esteja em vigor.