No fim deste mês de outubro, o atual presidente da Câmara de Vereadores de Vilhena, Ronildo Macedo, assinou mais um adiamento da conclusão da obra de reforma do prédio da Câmara. Este é sexto termo aditivo, sendo o quarto de prorrogação na conclusão, os outros dois foram de acréscimo ao valor da obra.
Até o momento a reforma da Câmara soma cerca de R$ 2,9 milhões, e deve chegar perto dos 3,5 milhões somados os gastos com instalação de redes, ar-condicionados, móveis novos e até jardinagem.
O valor total da gastança vem direto dos cofres da própria Câmara, que segundo o ex-presidente Adilson de Oliveira (PSDB) e o atual Ronildo Macedo (PV) são fruto de economia com outros gastos, que os vereadores da atual legislatura deixaram de fazer.
ATRASOS
Inicialmente a obra deveria ser entregue no início deste ano, mas com 10 meses de atrasos, agora a obra corre o risco de nem ser entregue este ano.
De acordo com fontes na Câmara de Vereadores, existem muitas coisas para serem concluídas ainda, e se a obra “finalizar em 2019, será quase um milagre”. A obra teve início em novembro de 2017, exatos dois anos atrás.
A falta de planejamento e um pulso mais firme com a Norte Edificações e Empreendimentos, empresa de Cacoal que está fazendo a obra, está tendo um custo político bem mais caro do que R$ 3,5 milhões ao atual presidente e aos vereadores.
Inicialmente a obra estava prevista para custar R$ 2,5 milhões.
Com o termo aditivo, agora a obra tem a “previsão” para ser entregue no dia 26 de novembro.
