Japonês se diz preocupado com as pessoas que estão na informalidade, que sobrevivem do que vendem no dia-a-dia, e não tem como comer. “A maioria do empresariado tem linhas de créditos e capital e consegue sobreviver, os trabalhadores pode conseguir ficar algumas semanas, mesmo que dispensados vivendo com o seguro desemprego, mas os autônomos e informais, a urgência deles é agora, eles precisam vender para sobreviver”, constatou o prefeito.
Eduardo se mostrou chateado com falta de consistência nas determinações do governo federal e do presidente Jair Bolsonaro em relação a crise. “Sem uma diretriz clara do presidente, nós prefeitos tivemos que tomar atitude, e por isso houve o decreto para fechar o comercio por esses 15 dias”, argumentou.
Neste 1º de abril, segundo Eduardo Japonês o comércio estará livre para abrir as portas, no entanto, obedecendo às rígidas medidas de saúde. “A Polícia Militar e a Vigilância Sanitária vão fazer a fiscalização, se os comércios estão cumprindo as determinações de higiene para evitar a contaminação. Além de um telefone para que se façam denúncias”, comentou.
O prefeito ressaltou que o mais importante agora, é a atitude da população e dos comerciantes. “Se cada um fizer a sua parte, tanto os comerciantes como a população poderemos enfrentar o coronavírus, como toda nossa capacidade em Vilhena. E poucas pessoas serão contaminadas de uma vez”, finalizou.