
Farmácias podem aplicar teste rápido para a Covid-19. A autorização foi dada ontem, terça-feira, 28 de abril, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida foi aprovada pela diretoria colegiada do órgão temporariamente e em caráter excepcional. A permissão exige que haja profissionais capacitados nesses estabelecimentos para realizar os testes. O órgão ressalta que esses testes não têm caráter conclusivo. Ou seja, devem ser utilizados como uma medida auxiliar no diagnóstico.
Para o diretor-presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, “a autorização de realização de testes em farmácias é importante para aumentar o acesso da população ao diagnóstico da Covid-19 e ampliar as frentes de detecção do vírus”.
Em Vilhena, ainda não há informações se farmácias da cidade irão oferecer o teste.
Somente a venda para estabelecimentos de saúde de testes diagnósticos para Covid-19 era permitida em farmácias, desde que o produto fosse regularizado na Anvisa. Segundo o órgão, há pelo menos 43 kits de testagem regularizados na agência. É possível checar se esses produtos estão autorizados no site da agência.
Torres destacou que a medida perde a validade automaticamente assim que o Ministério da Saúde suspender o estado de situação de emergência em saúde pública de importância nacional. Devido à urgência do tema, alguns trâmites usuais na aprovação de processos como esse foram dispensados, como a realização de análise de impacto e a abertura de consulta pública sobre o tema.
O diretor Marcos Miranda frisou que a medida pode ter um impacto inclusive no preço dos testes comercializados no mercado:
– Colocar testes rápidos em drogarias é algo discutido dentro da casa há muitos anos. É oportuno em um momento que passamos por essa crise sanitária internacional testar esse modelo e nada mais pertinente do que fazer isso com o teste rápido para covid-19. Corroboro a visão de ampliar o acesso e com isso a concorrência, tentar baixar o preço desses kits que estão sendo ofertados pela sociedade.
A medida permanece enquanto permanece decretado o estado de emergência em saúde pública no país.
Fonte: Com informações do O Globo