Em conversa com a reportagem do Vilhena Notícias a senhora Auzineide Moreira, mãe da adolescente Jéssica Moreira Hernandes de 17 anos, morta com 13 facadas em 20 de abril deste ano em Cerejeiras, revelou que mais de R$ 200,00 sumiram da bolsa da filha no dia do crime.
Auzineide conta que naquela fatídica manhã de quinta-feira, 20, Jéssica saiu de casa com um pouco mais de R$ 300,00 em sua bolsa para pagar algumas contas pessoais, mas com a morte da garota as dívidas não foram pagas e parte do dinheiro simplesmente desapareceu. O corpo da adolescente foi encontrado na zona rural do município quatro dias depois do desaparecimento.
Em 30 de abril, peritos criminais de Vilhena se deslocaram até Cerejeiras atendendo solicitação do delegado Rodrigo Spiça para realização de exames na casa de Diego de Sá Parente, suspeito do crime. Dentro da caixa de gordura na área externa do imóvel a polícia encontrou a bolsa da menor. Dentro foram encontrados o RG, CPF e o cartão do SUS em nome de Jéssica, uma cédula de R$ 100,00 e outra de R$ 2,00, além de algumas moedas e outros pertences da adolescente.
“A bolsa foi encontrada na casa do Diego e o delegado disse que só tinha pouco mais de R$ 100,00, o restante do dinheiro sumiu”, comentou ela.
A mãe da vítima não descarta a possibilidade que a mesma pessoa que tenha matado sua filha também tenha se apossado do dinheiro para comprar a lona usada para enrolar o corpo e a gasolina que serviu para tentar incendiar o cadáver. Esse fato a polícia não conseguiu apurar.
Juiz absolve namorado de Jéssica
O juiz Jaires Taves Barreto da 2º Vara Criminal da Comarca de Cerejeiras, absolveu na sexta-feira, 8 de setembro, Ismael José da Silva da acusação de ter assassinado a namorada Jéssica, e determinou que Diego de Sá Parente seja levado a júri popular. No mesmo dia a justiça emitiu o alvará de soltura e Ismael deixou a prisão após quase quatro meses de reclusão.
Leia: Ismael Silva é absolvido da acusação pela morte da namorada Jéssica Hernandes
Dias depois da sentença o promotor de Justiça Marcus Alexandre de Oliveira Rodrigues recorreu contra a decisão. A previsão é que o recurso seja analisado em no máximo 60 dias.
FONTE: VILHENA NOTÍCIAS