A vereadora Neide Ikino (PV) do mesmo partido do prefeito Eduardo Japonês, o procurou na semana passada para tentar pedir ao alcaide vilhenense que resolvesse o problema dos valores dos plantões extras dos servidores da saúde, que estão estagnados há anos. Segundo a vereadora, o prefeito teria respondido apenas: “Não dá”.
Neide ainda tentou argumentar que seria importantíssimo que prefeito elaborasse e instituísse o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores da Saúde (PCCS), pois daria qualidade e organização dentro da secretaria municipal. A vereadora obteve a mesma resposta: “Não dá”.
A vereadora empossada esse mês, ainda pediu ao prefeito uma regulamentação para que a carga horária dos servidores como enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem fosse estipulada em 30 horas semanais, e categoricamente recebeu o terceiro: “Não dá”.
A parlamentar comentou a situação durante a sessão da Câmara de Vereadores dessa semana, “O prefeito pediu um prazo maior para começar e atender esses pedidos, mas os valores que ganham os servidores está muito defasado, e está ficando difícil para eles. Essa área é importante porque trata com vidas e não pode haver erros ou desmotivação”, disse a vereadora.
Durante a sessão, as demandas de Neide Ikino foram abraçadas pelos vereadores França Silva (PV), Samir Ali (PSDB), Adilson de Oliveira (PSDB), Leninha do Povo (PTB), Carlos Suchi (PODEMOS) e Rafael Maziero (PSDB).
O entrevero entre os agentes políticos nipônicos ainda deve continuar, pois a vereadora disse que não desistirá de convencer Eduardo Japonês para agilizar os reajustes e o PCCS.
