Saiu na tarde desta quarta-feira, 19 de setembro, às 16h00 a decisão sobre a candidatura tardia de Melkisedec Donadon (PTB) da coligação “Um novo tempo – PTB / PMDB / PSL / PSDC / PRTB”. Melki protocolou seu pedido de candidatura no dia 31 de agosto, onde assumiu no lugar de Cesar Stefanes, que passou a ser seu vice.
A decisão da juíza do fórum eleitoral de Vilhena, Sandra Beatriz Merenda, indeferiu a candidatura de Melki que caso não recorra ao Tribunal Regional Eleitoral de Porto Velho, não poderá mais disputar a eleição. A juíza indeferiu a candidatura de Melki, baseada em duas decisões em que Melki foi condenado por colegiados, ou seja, por desembargadores ou ministros.
A primeira condenação trata-se de um processo por improbidade administrativa iniciado em 2007, onde seu ex-assessor de imprensa, Ribamar Araujo, o denunciou por ter confeccionado um jornal com suas obras na prefeitura de Vilhena, que foi pago com o erário público, apenas para se autopromover, distribuindo-o por diversas cidades de Rondônia. Neste processo Melki foi condenado onde a sentença do TRE-RO foi divulgada em fevereiro deste ano, a qual Melki teve seus direitos políticos cassados por cinco anos.
A segunda condenação a qual se baseou a juíza para indeferir o pedido de candidatura de Melki, foi a condenação pelo Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia, o qual foi condenado por captação ilícita de sufrágios, pois teria participado de uma reunião política numa localidade dentro do perímetro urbano na campanha para prefeito em 2008, onde teriam sido distribuídos alimentos e bebidas aos participantes.
A candidatura de Melki teve seis pedidos de impugnação, seus autores foram os candidatos a vereadores Célio Baptista, Jairo Peixoto e Jorjão da prefeitura, além do Ministério Público Eleitoral (MPE/Vha) e a coligação “Com a força do povo” do candidato a reeleição José Rover (PP).
