A sessão extraordinária do Poder Legislativo que pode cassar o mandato do vereador Célio Batista (PR) teve início às 15h desta quarta-feira, 17 de outubro.
Parlamentar acusado está presente acompanhado dos advogados Nilton Schramm e Vera Paixão.
Ponto a ponto:
18h00 – Sessão é retomada: vereador Célio Batista dispensa uso da palavra. Passa-se à votação nominal.
17h16 – Sessão é suspensa por 30 minutos: no retorno o vereador Célio Batista fará uso da palavra.
Defesa
O advogado Nilton Schramm começou às 16h20 a defesa de Célio. Ele tem duas horas. Inicialmente alegou que processo é frágil.
16h55 – Schramm diz que Célio não tem nenhuma ligação com o esquema dos loteamentos e também não praticou nepotismo. Um irmão do vereador prestou serviços para o SAAE de Vilhena no período em que Batista foi vereador.
Manifestação
Após a leitura da denúncia e relatório cada vereador teve 15 minutos para se manifestar: apenas Rael Zigue pediu a palavra e discursou por cerca de 5 minutos, indicando que irá votar pela cassação do mandato.
A vereadora Vera da Farmácia (MDB) está ausente na sessão de julgamento.
Maziero faz leitura da denúncia e relatório final
Vereador Rafael Maziero (PSDB) fez leitura da denúncia e apresentou o relatório final que pede a cassação do mandato do parlamentar Célio Batista por dois crimes: quebra de decorro parlamentar e improbidade administrativa.
Acusação
A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, abriu investigação para apurar a denúncia apresenta pelo eleitor Valdecir Carlos Gesza, que acusa Batista de falta de decoro no desempenho de suas funções no parlamento, por suposto envolvimento em um esquema de propina para liberação de loteamentos na cidade.
O parlamentar foi afastado das funções legislativas em julho do ano passado e se tornou réu numa ação da 1ª Vara Criminal da Comarca de Vilhena, que investiga a suposta pratica de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Os crimes teriam sido cometidos no período de 2013 a 2016, quando Célio Batista também ocupou cargo de vereador.
