No início da noite desta terça-feira, 29 de maio, uma funcionária pública procurou a redação do Vilhena Notícias para comprovar que as conversas que foram vazadas envolvendo a ex-assessora da Secretaria Municipal de Saúde, Ellen Donadon, e deram origem à matéria “PRINTS VAZADOS: Ex-secretário e assessora de Rosani confirmariam compra de votos e boicote a prefeito atual” são reais e trouxe o aparelho celular usado para a troca de mensagens para comprovar.
Pedindo para ter o nome e imagem preservados, já que há dias vêm sofrendo ameaças, a servidora fez um pequeno vídeo, que o Vilhena Notícias publica ao final desta matéria mostrando a conversa.
“Eu só vim comprovar que as conversas que o site publicou são verdade, porque já estavam acusando outras pessoas que nada tem a ver, fazendo boletins de ocorrência, algumas pessoas duvidando de que era verdade. Eu tenho medo de que alguma coisa me aconteça, mas as pessoas precisam saber a verdade, por isso vim aqui e deixo a prova. E posso provar em juízo também se precisar.”, afirmou a jovem.
Em dado momento da entrevista, a servidora disse que toda perseguição em relação a ela começou quando, no ano passado ela publicou no Facebook uma crítica severa, dizendo que não tinha conseguido atendimento no Hospital Regional para seu filho. “Não poderia deixar meu filho sem atendimento sem reclamar, enquanto divulgavam que a saúde estava indo super bem em Vilhena”, declarou.
COMO SUGIRAM OS PRINTS
A servidora pública completa afirmando que não teve a intenção de divulgar os prints das conversas que foram publicadas na internet. Ela explica que há duas semanas perdeu o celular no shopping da cidade durante um almoço, e só foi achá-lo de noite, com o pessoal da limpeza, que disse ter encontrado o celular jogado.
“Cerca de três ou quatro dias atrás, fiquei sabendo que os prints estavam circulando entre algumas pessoas e em alguns grupos políticos de WhatsApp da cidade, muita gente já tinha os prints em mãos. E de repente surgiu a matéria. A partir dali começaram diversas ameaças direcionadas a mim e até a meu filho”, argumentou.
DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL
Se precavendo de qualquer situação, a servidora entregou os prints para um delegado conhecido da Polícia Federal, que os teria encaminhado para perícia, a fim, de garantir um laudo técnico sobre o assunto.
“Eu afirmo e garanto que as conversas foram reais, que o que está escrito ali aconteceu mesmo. Eu acho que todas as pessoas não podem misturar as coisas, política com saúde por exemplo, pessoas podem morrer. E devemos respeitar a opinião das pessoas sem ameaçá-las, por pensarem diferente”, encerrou.