Atendendo a reivindicação dos presos, a juíza corregedora de presídios, Liliane Pegoraro está na Casa de Detenção para tentar dar fim a rebelião, que começou na tarde de ontem.
A juíza, mais uma comissão da SEJUS e a direção da CDV, se reuniram com os representantes das celas. O objetivo é ouvir as reclamações e negociar o fim da revolta dos detentos.
Neste tempo, familiares e amigos chegam à frente do presídio, para saber as condições físicas dos presos, visto que um deles ligou para o celular de um jornalista, revelando que duas pessoas estariam baleadas e outras amarradas.
Os familiares estão revoltados e reagiram com gritos, reclamando da falta de notícias dos detentos. Com isso, a área frente ao presídio, na Rua Jamari foi interditada e todas as pessoas, inclusive a imprensa foram retiradas.
Kelly Cristina da Silva, 21 anos, disse ser amiga de um detento e contou que a rebelião objetiva melhorias no presídio. “Tem muitos presos nesta cadeia, além de ter um monte de gente com cadeia vencida ainda lá dentro. A rebelião é o meio de eles serem ouvidos”, enfatiza.
Outras pessoas, em sua maioria mulheres, afirmam que os detentos sofrem maus tratos e ainda reclamam muito das condições da comida. Algumas delas trouxeram garrafas de café e pretendem passar a noite, frente a Casa de Detenção.
No entanto, até o momento, não se tem os resultados das negociações. Mais informações, a qualquer momento.