“Operação Eclipsis”: suspeito de contrabando de armas foi guarda-costas de empresário preso

Empresário irá responder por posse ilegal de arma de fogo. Ele pagou fiança e saiu da prisão.

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A ligação entre o empresário João Tertuliano e Lindochales Santos, presos na manhã de sábado, 16 de dezembro, na “Operação Eclipsis” da Polícia Federal e Polícia Militar de Vilhena, que investiga contrabandistas de armas que estariam alimentando facções criminosas na região, está, segundo apuração do Vilhena Notícias, em um vínculo de trabalho.

De acordo com o informante do site, num período recente o empresário vilhenense contratou Lindocharles como guarda-costas pessoal, pois estaria recebendo ameaças. Além da contratação de um segurança particular, Tertuliano também teria decidido se armar para segunça pessoal, e comprado uma pistola 380, do segurança. Depois de algum tempo com a arma, João teria decidido iniciar o processo para a aquisição de uma arma de fogo de forma legalizada.

Já na manhã de sábado, dia da prisão, João foi encontrado na casa de Lindocharles, local onde a polícia encontrou um arsenal – uma submetralhadora Israelense UZI, três pistolas e duas espingardas com numeração raspada –, mas a ida de João ao imóvel era para devolver a pistola, versão essa dada pelo empresário em depoimento à PF e confirmada por Lindocharles, investigado por associação criminosa e contrabando de armas.

Com o esclarecimento dos fatos, João Tertuliano foi enquadrado por posse ilegal de arma de fogo, e deixou a prisão no mesmo dia depois de pagar fiança de R$ 5 mil. Ele responderá ao processo em liberdade. Os demais envolvidos permaneceram presos.

 

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FONTE: Vilhena Notícias