A juíza Liliane Pegoraro Bilharva da 1ª Vara Criminal de Vilhena usou o argumento de “garantia da ordem pública e a aplicação da Lei Penal” para negar o pedido de revogação da prisão preventiva de Willians Maciel Dias de 32 anos, acusado de matar o caminhoneiro José Batistela de 70 anos, no dia 30 de maio deste ano com uma pedrada na cabeça, na BR-364, em Vilhena. A defesa diz que irá recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO).
O pedido de revogação havia sido apresentado na terça-feira (12) pelo advogado José Francisco Cândido. Segundo a defesa, Willians tens bons antecedentes, possui profissão e tem emprego fixo, residência fixa e está colaborando com as autoridades, tendo inclusive confessado ter jogado a pedra.
O acusado se apresentou espontaneamente na Polícia Civil no dia 07 de junho, e segue preso na Casa de Detenção.
O caso
José Batistela morreu depois de ser atingido por uma pedra no dia 30 de maio enquanto dirigia se caminhão próximo a um ponto de manifestação da greve dos caminhoneiros na BR-364. Batistela transportava uma carga madeira para o interior do Mato Grosso, e quando decidiu seguir viagem, foi morto.
Segundo a polícia quando Batistela foi acertado pela pedra, outras três carretas já haviam sido atingidas. Os investigadores acreditam que, além do carro de Willian, outro veículo de passeio também tenha sido usado para o crime de atirar pedras contra as carretas.
FONTE: Vilhena Notícias