Uma estudante de medicina, de 31 anos, foi presa por embriaguez na direção durante a Operação Lei Seca, na madrugada deste domingo (15), em Vilhena. De acordo com a Polícia Militar (PM), ao receber ordem de parada para abordagem na blitz, a mulher arrancou bruscamente com o carro em direção aos agentes. Ela não pagou fiança e foi levada para o presídio feminino, onde está à disposição da Justiça.
A blitz, realizada pelo Departamento de Trânsito de Rondônia (Detran), com apoio da PM, aconteceu no cruzamento das Avenidas Tancredo Neves e Brigadeiro Eduardo Gomes, no Bairro Jardim Eldorado.
Segundo a PM, a mulher dirigia o carro em velocidade incompatível com a via. Ao chegar próximo da blitz, foi dada ordem de parada, mas a condutora não obedeceu ao pedido.
Em seguida, ela teria arrancando bruscamente com o veículo em direção aos policiais que faziam o balizamento, bem como contra os agentes do Detran.
A mulher foi contida e não portava carteira de habilitação no momento da abordagem. Conforme os militares, ela apresentava sinais visíveis de embriaguez, como forte odor etílico, olhos avermelhados e sonolência, mas recusou-se a soprar o bafômetro.
Diante da recusa, os policias fizeram um termo de constatação e recolheram o veículo. A estudante foi levada para a delegacia, onde o exame clínico com médico legista constatou a embriaguez. Foi estipulado fiança de R$ 2, 5 mil, mas ela não pagou o valor e foi levada para o presídio feminino da cidade.
A mulher estuda na Bolívia e está em Vilhena visitando familiares.
Operação
Ao todo, dez condutores foram presos na Operação Lei Seca durante a madrugada deste domingo. Desse número, um piloto fugiu durante o registro de ocorrência e outro não soprou o bafômetro, mas o exame clínico não constatou embriaguez. Dos oito que restaram, quatro pagou fiança e foram liberados e outros quatro, incluindo a estudante de medicina, ficaram presos.
Fuga
De acordo com a PM, um homem, de idade não informada, pilotava uma motocicleta e apresentava sinais visíveis de embriaguez, como odor etílico, fala alterada e sonolência.
O piloto não apresentava nenhum documento de porte obrigatório. Ele não quis soprar o bafômetro e a PM confeccionou um termo de constatação. Ele, juntamente com outro condutor que havia sido abordado na blitz, foi levado para a delegacia para registro da ocorrência policial.
Contudo, segundo a PM, enquanto a guarnição fazia o registro de outros dois conduzidos que estavam na sala, o piloto que até então estava calmo e por isso não estava algemado, saiu correndo para fora da sala, pulou o muro de um comércio e fugiu. Um militar tentou acompanhar o suspeito, mas não teve êxito. Foi realizado buscas, mas o piloto não foi encontrado.
FONTE: G1/Vilhena