Caminhoneiro morto pode ter sido perseguido depois que passou por grupo de manifestantes

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O inspetor Max Cabral do núcleo de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Rondônia, disse que o ocupante de um veículo de pequeno porte pode ter sido o responsável por arremessar a pedra que matou o caminhoneiro José Batistela (70) de Jaru, pouco antes das 15h desta quarta-feira (30), próximo posto de combustíveis Miriam, em Vilhena. Segundo Cabral, o motorista estava parado em um posto de combustível às margens da BR-364 devido a manifestação dos caminhoneiros que acontece desde a semana passada e teria decido seguir viagem sentido Mato Grosso.

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Testemunhas relataram que o caminhão depois que passou por um grupo de manifestantes foi perseguido e ultrapassado por um veículo cujos ocupantes arremessaram uma pedra que quebrou o para-brisa e atingiu a cabeça do caminhoneiro, que morreu no local. Agentes da Polícia Militar, Civil e policiais rodoviários federais apuram as circunstâncias do ocorrido.

No estado há registro de 7 pontos de manifestação dos caminhoneiros, mas sem bloqueio de rodovias, informa a PRF.

Manifestantes investem contra equipe de jornalismo

Um jornalista da equipe da Rede Amazônica, filiada da Globo em Vilhena, foi atingido por uma pedra depois que chegou ao local para fazer a cobertura da morte do caminhoneiro. Homens do Patrulhamento Tático Móvel (PATAMO) da Polícia Militar precisaram disparar balas de borracha para dispersar a multidão. A equipe precisou deixar a local escoltada pela polícia.

 

 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS