Número de envolvidos saltou de 688 mil para 2,810 milhões. // © José Cruz/Agencia Brasil

A nova edição do relatório Conflitos da Mineração no Brasil, que vem sendo publicado anualmente pela Universidade Federal Fluminense (UFF), contabiliza 901 ocorrências no ano de 2023. O levantamento aponta que os episódios mapeados estão associadas a 786 localidades.Os números apontam uma relativa estabilidade em relação à edição anterior, que contabilizou os dados de 2022. Na ocasião, foram identificadas 792 localidades e 932 ocorrências de conflito. No entanto, os pesquisadores da UFF envolvidos no levantamento apontam que o total de pessoas envolvidas saltou 308,1%, saindo de 688 mil para 2,810 milhões.

O novo relatório está disponível desde a última semana. O estudo foi coordenado pelo geógrafo Luiz Jardim Wanderley, professor da UFF. A publicação é fruto de uma parceria com o Comitê Nacional em Defesa dos Territórios Frente à Mineração, que congrega diferentes organizações da sociedade civil.

Estão sistematizados no relatório conflitos em meio rural e urbano. São considerados danos que vão desde o sofrimento humano até os impactos socioeconômicos nas comunidades afetadas. Também inclui tanto os casos envolvendo mineradoras como grupos que exploram o garimpo ilegal. Os registros são variados: perdas de vidas, remoções forçadas, limitação de acesso à agua, contaminação, pressões e ameaças.

Mais de 90% dos conflitos envolveram disputas por terra ou água e, em 41 ocorrências, houve registro de morte. Os dois principais estados mineradores do país – Minas Gerais e Pará – concentram a maior parte dos registros. Do total de localidades envolvidas em 2023, 31,9% situam-se em território mineiro e 13,7% em terras paraenses. A Bahia aparece em terceiro lugar com 9%.

Minas Gerais também encabeça de lista de atingidos: 31,9% de todas as pessoas envolvidas em conflitos de mineração no país vivem no estado. O percentual é impulsionado pelos desdobramentos dos rompimentos das barragens da Samarco, ocorrido no ano de 2015 na cidade de Mariana, e da Vale, registrado em 2019 em Brumadinho.

Nos dois municípios mineiros, ainda ocorrem muitos conflitos envolvendo disputas pela reparação dos danos causados aos milhares de atingidos. Constantemente há denúncias de violações e de negligências por parte das mineradoras responsáveis. Brumadinho, inclusive, ocupa pelo quarto ano consecutivo o posto de cidade com mais ocorrências: foram 28 ao todo.

Já os municípios do Pará respondem por 12% das pessoas envolvidas em conflitos de mineração. Em terceiro lugar, aparece Alagoas, que registra 10,1%. Em Maceió, na capital do estado, há também diversas mobilizações de moradores que cobram medidas reparatórias da petroquímica Braskem, responsável pela mineração de sal-gema que levou ao afundamento de cinco bairros.

O relatório mostra que os conflitos estão associados a um total 122 empresas. A Vale é a que aparece envolvida no maior número de ocorrências: 147 ao todo. Em seguida, figuram a Braskem (50), a Companhia Siderúrgica Nacional – CSN (39), a Samarco (39), a Tombador Iron Mineração (25), a ArcelorMittal (15) e a Belo Sun Mining (15).

No recorte por biomas, as ocorrências aparecem concentradas sobretudo na Mata Atlântica (48,5%) e na Amazônia (27,4%). Foram mapeados 96 conflitos envolvendo indígenas e 60 associados a quilombolas.

Mineradoras

Procurada pela Agência Brasil, a Vale informou em nota que adota diversas medidas com objetivo de garantir que suas operações sejam realizadas de maneira responsável e sustentável. “A companhia busca promover relações harmoniosas por meio de um diálogo contínuo com as comunidades vizinhas, respeitando os direitos humanos, uma condição inegociável e base para a atuação da empresa, que é pautada em padrões internacionais, como os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos da ONU, os princípios do Pacto Global das Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos e os princípios e diretrizes do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM), dentre outros.”

De acordo com a mineradora, equipes especializadas mantêm diálogo e escuta junto às comunidades e compartilham informações sobre riscos e medidas de reparação ou compensação. “Em 2023, nos relacionamos com 1.574 comunidades locais nos países onde atuamos. Em todo o período, foram implementados 452 Planos de Relacionamento com Comunidades locais, dos quais 385 foram no Brasil. Além disso, 88% das 177 comunidades consideradas prioritárias para o engajamento no Brasil foram atendidas por Planos de Relacionamento. A Vale tem o compromisso de atender 100% das comunidades prioritárias com planos até 2026.”

A mineradora afirma também já ter desembolsado 75% dos valores destinados a medidas previstas no acordo de reparação dos danos da tragédia ocorrida em Brumadinho e que já fechou acordos de indenização individual com 17 mil pessoas. No mês passado, no marco dos seis anos da tragédia, o acordo foi alvo de críticas de entidades que representam os atingidos.

Já a Braskem afirma que, desde 2019, vem atuando em Maceió com foco na segurança das pessoas e no desenvolvimento de medidas para mitigar, reparar ou compensar os efeitos do afundamento do solo. Segundo a empresa, já foram apresentadas a famílias atingidas 19.181 propostas e, até dezembro, foram pagas 18.931 indenizações.

“Além da realocação preventiva e compensação financeira das famílias, os cinco acordos principais celebrados com autoridades federais, estaduais e municipal, e homologados pela Justiça, abrangem diversas medidas”, acrescenta a Braskem. A empresa cita com destaque medidas ambientais e de mobilidade urbana, bem como iniciativas envolvendo o Plano de Ações Sociourbanísticas (PAS), que se organiza em quatro eixos: políticas sociais e redução de vulnerabilidades; atividade econômica, trabalho e renda; qualificação urbana e ambiental; e preservação da cultura e memória.

Já a CSN afirmou em nota não poder se manifestar uma vez que não teve acesso ao relatório nem foi contatada pelos pesquisadores. A empresa, no entanto, acrescentou uma observação. “A Companhia Siderúrgica Nacional não atua apenas no segmento de mineração, mas sim nos setores de siderurgia, mineração, logística, cimentos e energia. Portanto, compilar informações de diferentes segmentos em um único estudo supostamente direcionado ao setor de mineração, pode, indubitavelmente, distorcer os seus resultados.”

A Samarco também afirmou que não fará comentários sobre os resultados por não ter tido conhecimento do relatório. Responsável pela barragem que se rompeu em 2015 na cidade de Mariana, a mineradora afirma estar ciente do seu compromisso social com as comunidades onde está inserida e investindo em projetos socioambientais que buscam gerar valor para a sociedade. “A empresa retomou suas operações de forma gradual, em dezembro de 2020, em Minas Gerais e no Espírito Santo, adotando novas tecnologias para disposição de rejeitos, empilhando a seco cerca de 80% do volume a ser gerado no beneficiamento do minério de ferro, sem utilização de barragens para disposição de resíduos”, acrescenta o texto.

A mineradora destacou ainda o acordo recentemente firmado que redefiniu as medidas reparatórias da tragédia de 2015, acrescentando que as diversas cláusulas tratam de questões variadas como indenizações individuais, reassentamento das comunidades, saúde, meio ambiente, educação e infraestrutura. Ele foi fruto de negociações que se arrastaram por três anos e buscaram oferecer uma resposta para um cenário em que tramitam milhares de processos judiciais envolvendo o episódio. Segundo a Samarco, o acordo “endereça de forma integral e definitiva as ações de reparação e compensação”. O acordo tem dividido opiniões entre os municípios atingidos na tragédia.

A ArcelorMittal informou que não irá se manifestar sobre o assunto. A Tombador Iron Mineração e a Belo Sun Mining não retornaram aos contatos.

Fonte: Léo Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

Campanhas organizadas pela Fhemeron mobilizam doadores para garantir o estoque de bolsas de sangue durante o período de Carnaval

Para garantir que os estoques dos hemocentros estejam abastecidos durante o período de Carnaval, o governo de Rondônia, por meio da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), intensificou as ações de conscientização e coleta de sangue. A campanha está sendo divulgada por meio das redes sociais e entrevistas na TV, mobilizando a população para participar desse ato solidário.

De acordo com o presidente da Fhemeron, Reginaldo Girelli, o planejamento é feito sempre com bastante antecedência. “Entre as iniciativas planejadas para fevereiro, temos a parceria com a uma instituição religiosa, em Porto Velho; que sediará uma grande coleta durante o mês de fevereiro. As equipes da Fhemeron estarão, também, no município de Urupá, levando a ação itinerante para ampliar a captação de doadores e reforçar o atendimento a pacientes que necessitam de transfusões”, evidenciou.

Em fevereiro, a Fhemeron está no município de Urupá, levando a ação itinerante para ampliar a captação

SOLIDARIEDADE

O governador de Rondônia, Marcos Rocha salienta que, “a doação de sangue é um gesto simples, mas de extrema importância para salvar vidas. Durante o Carnaval, os hospitais registram um aumento na demanda por sangue devido às emergências médicas e acidentes. Por isso, a Fhemeron reforça o chamado para que a população participe ativamente e ajude a manter o estoque em níveis seguros.”

SEJA DOADOR

Para doar, é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar acima de 50 quilos, estar em boas condições de saúde e apresentar um documento oficial com foto. A recomendação é estar bem alimentado e evitar alimentos gordurosos antes da doação.

Novos serviços são disponibilizados no Portal do Cidadão

Com o objetivo de modernizar o atendimento e facilitar o acesso da população aos serviços públicos, o governo de Rondônia chegou a marca de mais de 100 serviços digitais oferecidos no Portal do Cidadão, que somam mais de 4 milhões de acessos desde o seu lançamento.

Lançado em 2022, por meio da Superintendência Estadual de Tecnologia e Comunicação (Setic), o portal é uma plataforma integrada que unifica diversos serviços de interesse da população, como o agendamento da Carteira de Identidade Nacional (CIN); solicitação do Passe Livre para Idosos e Pessoas com Deficiência (PcD); solicitação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) definitiva, e obtenção da declaração para doadores.

Entre os novos serviços disponibilizados, destacam-se:Emissão de Certidão Negativa de Débitos Estaduais Ativa;
Solicitação de regularização de débitos protestados em cartório;
Agendamento para desbloqueio do ComCard; e
Renovação e retirada da carteirinha de Passe Livre para PcD.

A plataforma utiliza a tecnologia de login único do governo federal, o GOV.BR, oferecendo maior segurança e praticidade. Com apenas alguns cliques, o cidadão pode realizar agendamentos, solicitações e acompanhar o andamento de processos sem precisar se deslocar até os pontos de atendimento físicos.

INOVAÇÃO E EFICIÊNCIA

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância desse avanço para o estado. “Com a ampliação dos serviços digitais no Portal do Cidadão estamos possibilitando mais eficiência, transparência e comodidade à população.”

O superintendente da Setic, Delner Freire, evidenciou a relevância dos serviços oferecidos. “Com mais de 100 serviços no Portal do Cidadão e 4 milhões de acessos, continuamos inovando para proporcionar mais acessibilidade e eficiência ao rondoniense.”

Esses resultados evidenciam o engajamento do governo de Rondônia com a transformação digital no estado e a inclusão digital, garantindo mais facilidade e comodidade no acesso aos serviços públicos.

A nova modalidade visa atender especificamente aos produtores rurais indígenas, incentivando-os a produzir seu alimento e gerar renda para comunidade, sem afastá-los de suas culturas e tradições

A equipe da Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO) realizou, na terça-feira (4), em Cacoal, a primeira reunião para alinhamento junto às entidades que receberão os alimentos do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) destinados à comunidade indígena de Rondônia. Além de contribuir para o enfrentamento da insegurança alimentar e marginalização econômica e social, o PAA beneficiará produtores rurais indígenas, estimulando a produção local e abrindo caminhos para comercialização de seus produtos.

O Programa de Aquisição de Alimentos é uma iniciativa do governo federal que, em parceria com os estados e municípios vem atuando no combate à fome e à pobreza, ao mesmo tempo em que incentiva produtores rurais valorizando e comercializando a produção local. O programa vem sendo executado em Rondônia junto a produtores rurais tradicionais, com recursos financeiros tanto do governo estadual como do governo federal, que tem destinado verbas para execução do Programa Estadual de Aquisição de Alimentos (PAA-Estadual).

SEGURANÇA ALIMENTAR

A nova modalidade visa atender especificamente aos produtores rurais indígenas, incentivando-os a produzir seu alimento e gerar renda para comunidade, sem afastá-los de suas culturas e tradições. Além disso, o PAA-Indígena será uma fonte de apoio à erradicação da fome, por meio de doações que serão direcionadas preferencialmente para essa população.

O cadastro para o PAA indígena está sendo realizado pela Emater-RO

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o PAA-indígena vai contribuir para o fortalecimento das comunidades que poderão produzir em suas terras, mantendo a cultura alimentar, além de promover a segurança alimentar e nutricional de seus pares, garantindo a todos o que lhes é de direito, uma alimentação adequada, nutritiva e saudável.

ATER INDÍGENA

A Emater-RO, em parceria com a Secretara de Estado da Agricultura (Seagri) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), vem promovendo atividades de desenvolvimento com a população indígena através dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural Indígena (Ater indígena).

Segundo o diretor-presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, o projeto faz parte da execução dos serviços de assistência técnica gratuito oferecidos pelo governo do estado e executados pela Autarquia. Desde março do ano passado, temos intensificado as atividades desenvolvidas junto às comunidade indígenas com cursos e orientações técnicas de cultivo e manejo, e agora, com o PAA-Indígena, levamos mais uma política de incentivo para que essas comunidade possam se desenvolver e prosperar”, explicou.

PROJETO PRODUTIVO

A Emater-RO está levando, inicialmente, o PAA-Indígena para as regiões de Ji-Paraná, Alta Floresta d’Oeste, Cacoal e Espigão do Oeste. De acordo com o engenheiro agrônomo da Emater-RO, Rafael Cidade, os cadastros estão sendo realizados e os técnicos já elaboraram o projeto produtivo junto a cada participante, definindo o que cada um vai comercializar no programa. “Nos reunimos no distrito de Nova Colina, em Ji-Paraná, com aproximadamente 50 indígenas da comunidade Arara, o mesmo será feito com as demais comunidades. Esta semana, a equipe da Emater vai se reunir com a Funai e entidades beneficiárias do programa para alinhamento das ações que serão desencadeadas na distribuição desses alimentos”, salientou.

As ações “Duas Rodas, Uma Vida” e “Calma, Vai de boa” aconteceram de forma conjunta em Porto Velho

Com as ações “Duas Rodas, Uma Vida” e “Calma, Vai de boa”, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) realizou atividade conjunta entre a Diretoria Técnica de Fiscalização e Ações de Trânsito (DTFAT) e Escola Pública de Trânsito (Eptran) na terça-feira (4), em Porto Velho, com o intuito de coibir motoristas sem habilitação. As ações do Detran-RO estão em conformidade com a Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) nº 1.014, cuja mensagem anual é “Desacelere. Seu bem maior é a vida”.

O coordenador de Educação para Segurança e Cidadania no Trânsito da Eptran, Joe Santos, explicou que a mensagem “Desacelere. Seu bem maior é a vida”, enfatiza a redução de velocidade como medida fundamental à segurança viária, tendo em vista que o excesso de velocidade tem ocasionado muitos sinistros de trânsito, e tirado a vida de muitos motociclistas.

“A ação conjunta tem função primordial de salvar vidas, preocupando-se com esse público específico que são os motociclistas, já que no trânsito são os que correm mais riscos, sendo os mais vulneráveis e mais suscetíveis a grandes danos”, pontuou o coordenador de Educação para Segurança e Cidadania no Trânsito da Eptran.

A segurança dos motociclistas foi o objetivo das ações da EPTran e DTFAT

AÇÃO EDUCATIVA

Os condutores que estavam em situação regular eram encaminhados para a ação educativa, onde recebiam orientações de educadores da EPTran sobre a importância de manter a velocidade recomendada para a pista, respeitar as sinalizações e as leis de trânsito. A EPTran orientou 253 condutores.

A DTFAT realizou abordagem de 148 motociclistas, e 13 estavam sem habilitação. Destes, 11 não eram proprietários dos veículos, e além da autuação, tiveram de ligar para um condutor habilitado para não ter seu veículo apreendido e conduzido ao pátio.

O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha destacou que, o foco das ações desenvolvidas pela Autarquia tem sido a educação, mas que infelizmente, muitos condutores ainda insistem em não cumprir as leis de trânsito e, por este motivo, as ações de fiscalização se fazem necessárias para preservar vidas.

Prefeito Léo Moraes assinou a obra que terá um investimento de R$ 8.299.126,77

De imediato, os maquinários começaram operando nas ruas que estão sendo atendidas pela obra

Na terça-feira (4), o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, assinou a Ordem de Serviço da obra de pavimentação de nove ruas localizadas no Parque Amazônia, região que fica na zona Leste de Porto Velho, onde atualmente moram aproximadamente 3 mil famílias.

Essa obra já contava com recursos de mais de R$ 8 milhões provenientes do Governo Federal, porém estava travada por conta que imbróglios judiciais, sendo necessária uma intervenção da Prefeitura de Porto Velho que, em apenas 35 dias de gestão, conseguiu destravar o processo e dar início à contratação do serviço por empresa especializada.

De imediato, os maquinários começaram operando nas ruas que estão sendo atendidas pela obra. Conforme o prefeito Léo Moraes, serão quase quatro quilômetros de asfalto que darão uma nova qualidade de vida a quem vive nessa região.

Prefeito Léo Moraes assinou a obra que terá um investimento de R$ 8.299.126,77

De imediato, os maquinários começaram operando nas ruas que estão sendo atendidas pela obra

Na terça-feira (4), o prefeito de Porto Velho, Léo Moraes, assinou a Ordem de Serviço da obra de pavimentação de nove ruas localizadas no Parque Amazônia, região que fica na zona Leste de Porto Velho, onde atualmente moram aproximadamente 3 mil famílias.

Essa obra já contava com recursos de mais de R$ 8 milhões provenientes do Governo Federal, porém estava travada por conta que imbróglios judiciais, sendo necessária uma intervenção da Prefeitura de Porto Velho que, em apenas 35 dias de gestão, conseguiu destravar o processo e dar início à contratação do serviço por empresa especializada.

De imediato, os maquinários começaram operando nas ruas que estão sendo atendidas pela obra. Conforme o prefeito Léo Moraes, serão quase quatro quilômetros de asfalto que darão uma nova qualidade de vida a quem vive nessa região.

Espaço havia sido inaugurado em dezembro de 2024, mas não estava atendendo a população da região

No local serão atendidas as pessoas com deficiência (PcD), idosos, beneficiários dos programas de transferência de renda

A Prefeitura de Porto Velho iniciou, na segunda-feira (3), os atendimentos no Centro de Referência e Assistência Social (Cras) Fernando Rocha, localizado no Residencial Orgulho do Madeira, na zona Leste da cidade. O espaço foi inaugurado em dezembro de 2024, mas não estava em funcionamento, deixando de atender a população mais vulnerável da região.

“Esse é mais um compromisso de campanha que está sendo cumprido pelo prefeito Léo Moraes logo no início de sua gestão, que é garantir atendimento digno a toda população, especialmente às pessoas mais humildes, aquelas que mais precisam das políticas públicas de cunho social”, destacou a titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), Lucília Queiroz.

No local serão atendidas as pessoas com deficiência (PcD), idosos, beneficiários dos programas de transferência de renda, a exemplo Bolsa Família e Benefício de Prestação Continuada (BPC), crianças resgatadas do trabalho infantil, além de outras pessoas que fazem uso do seu direito à proteção social básica.

O horário de atendimento será das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira (exceto feriados). O Cras Fernando Rocha está localizado na rua 9, s/nº, Lote 22, Quadra 590, Setor 33, no bairro Jardim Santana, região Leste de Porto Velho.

Principais atividades:

Os voluntários atuarão em funções como mediador da aprendizagem, cuidador e intérprete de Libras

Processo de seleção abrangerá membros da comunidade, interessados em colaborar nas unidades escolares

A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), instituiu por meio da Portaria 02/2025, publicada em 31 de janeiro deste ano, um programa que visa selecionar voluntários interessados em atuar nas unidades escolares da rede municipal de Educação. A iniciativa tem como objetivo garantir aos alunos que fazem parte do público-alvo da educação inclusiva, condições específicas para acessar e permanecer na rede municipal de ensino, assegurando uma educação de qualidade social.

O programa foi fundamentado na Lei de Voluntariado nº 803, de 20 de dezembro de 2019, que vigora no município e reforça o direito à educação inclusiva em todos os níveis, promovendo o aprendizado ao longo da vida. Essa legislação garante o pleno desenvolvimento das habilidades dos alunos com deficiência e estabelece a responsabilidade do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade em proporcionar uma educação de qualidade, livre de discriminação e negligência.

Segundo Leonardo Leocádio, titular da Semed, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) nº 9.394/1996, em seu artigo 58, assegura o direito à inclusão de alunos com necessidades especiais em escolas regulares. “Nosso objetivo é estruturar adequadamente as unidades escolares do município, dotando-as de profissionais capacitados para atender a esse público”, afirmou.

O processo de seleção abrangerá membros da comunidade, interessados em colaborar nas unidades escolares da rede municipal de Porto Velho. Os voluntários atuarão em funções como mediador da aprendizagem, cuidador e intérprete de Libras, auxiliando os alunos nas atividades diárias. Assim que for concluído, o processo de inscrição será divulgado amplamente em todos os veículos de comunicação.

SELEÇÃO

Os candidatos passarão por um processo de seleção, conforme os critérios estabelecidos pela Lei do Voluntariado. Aqueles que forem selecionados terão direito a uma bolsa de R$ 60 (sessenta reais) por dia, destinada a cobrir despesas com alimentação e transporte. Os voluntários deverão cumprir uma carga horária de quatro horas diárias, de forma ininterrupta, no local designado.

Após a retirada de toda a decoração, parque vai passar por manutenção e limpeza

 A reabertura do Parque da Cidade, um dos cartões-postais de Porto Velho, localizado na av. Calama, na zona Norte da cidade, acontecerá no próximo dia 15 de fevereiro, a partir das 15h. O anúncio foi feito pela Prefeitura, através da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur), que é a responsável por aquele espaço público.

“O local esteve fechado nesses últimos dias por causa da necessidade de desmontar os enfeites de Natal, que foram retirados para dar espaço ao restabelecimento das atividades do parque à população em geral”, explicou Bruno Oliveira, presidente da Emdur.

Tão logo ocorra a reabertura, os visitantes poderão usufruir novamente daquele espaço de lazer, como as áreas verdes, pista de caminhada e o parquinho para as crianças, entre outros atrativos. A Emdur ressalta que a reestruturação foi realizada para garantir a segurança e o bem-estar dos frequentadores.

Tão logo ocorra a reabertura, os visitantes poderão usufruir novamente do espaço

“A reabertura marca o início de uma série de atividades programadas para o primeiro semestre deste ano, como eventos culturais e muitas outras atrações. O parque promete ser novamente um espaço de convivência para famílias, esportistas e turistas”, comentou Bruno Oliveira.

INTERVENÇÕES

O presidente acrescentou que após a retirada da decoração natalina, o parque passa por várias intervenções, incluindo a reposição de grama e a poda de árvores. Tais serviços fazem parte do processo de manutenção do local, com objetivo de melhorar a infraestrutura e a estética do espaço público para receber o público depois da reabertura.

Fonte: Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)

A Câmara Municipal de Porto Velho deu início aos trabalhos legislativos deste ano com a participação ativa do vereador Everaldo Fogaça (PSD), que reafirmou os compromissos de sua campanha: lutar pela implantação da Guarda Municipal e pela ampliação do número de vagas nas creches na capital.

Em entrevista a nossa reportagem, o vereador Everaldo Fogaça destacou a importância dessas pautas para a população de Porto Velho. “A segurança e a educação são prioridades que não podem esperar. Nossa cidade precisa de uma Guarda Municipal para reforçar a segurança nas ruas, e mais creches para garantir que nossas crianças tenham um início digno na educação, aliviando a preocupação das mães e pais trabalhadores”, afirmou o vereador.

Durante a sessão, Fogaça também elogiou o prefeito Léo Moraes e disse estar comprometido em trabalhar em parceria com a gestão municipal para que suas propostas saiam do papel. “O prefeito Léo Moraes tem um grande parceiro dentro do Legislativo Municipal. Eu o conheço e sei que ele será um grande prefeito, capaz de realizar muitas entregas importantes para a população”, declarou.

Com um discurso focado em trabalho e comprometimento, o vereador destacou que estará atuando ativamente junto à prefeitura para que a implantação da Guarda Municipal e a expansão das creches sejam prioridades na administração atual. “Não mediremos esforços para transformar essas bandeiras em realidade. A população confiou em nosso mandato e vamos honrar cada voto com muito trabalho”, finalizou Fogaça.

O início dos trabalhos na Câmara Municipal marca um período de grandes expectativas para Porto Velho, com vereadores empenhados em fiscalizar, propor e aprovar projetos que beneficiem diretamente a comunidade.