
O rompimento de um trecho da galeria de águas pluviais no final da avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em Vilhena, está provocando a abertura de uma cratera no local. Denúncias em fotos chegaram ao conhecimento do Vilhena Notícias esta semana. A estrutura teria sido quebrada, propositalmente, pela prefeitura com o objetivo de desviar o curso da água.
Procurada, a assessoria de comunicação da Prefeitura de Vilhena se limitou em responder “que o local está em obras”. Questionada sobre a conclusão da obra, a assessoria não respondeu.
O ponto onde ocorreu o rompimento fica a poucos metros do lago artificial que está sendo construído para contenção de água, próximo à Casa de Rondon, e pouco distante do Parque Ecológico Marechal Candido Rondon.
Conforme a pessoa que registrou as imagens, a enxurrada está levando uma grande quantidade de sedimentos em direção ao rio Barão do Melgaço, que margeia o parque ecológico municipal. O denunciante explica que as chuvas podem remover a camada superficial do solo, e os sedimentos serem transportados por escoamento em direção ao rio, provocando o assoreamento.
Macrodrenagem
O sistema de macrodrenagem está espalhado por toda a cidade e vai dar o escoamento correto da água até rios que circundam a cidade. Objetivo é acabar com os pontos de alagamento em ruas e avenidas.
Dois parques ecológicos estão projetados, com área para práticas esportivas e praça de alimentação. Um deles próximo ao reservatório, ao final da avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, onde hoje há o surgimento da erosão. A prefeitura diz que irá transformar o local em ponto turístico da cidade, tendo em vista que o espaço fica nas proximidades do museu municipal. Em nota publicada no começo deste ano, a prefeitura informou que “a primeira lagoa de contenção de água já está 85% construída, próximo ao museu.