O presidente do Automóvel Clube de Vilhena, Patrick Zoche, contatou a redação do Vilhena Notícias nesta quinta-feira, 17 de agosto, para esclarecer as informações veiculadas pelo website Folha de Vilhena, na data de quarta, 16, reportando que a área do clube, situada ao lado do Parque de Exposições Ovídio Miranda de Brito estaria abandonada e servindo como local para consumo de drogas, práticas sexuais e rachas.
De acordo com a matéria, um relatório elaborado após “fiscalização feita por agentes da Polícia Ambiental (em 29 de julho de 2016), em conjunto com servidores da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), por solicitação do Ministério Público de Rondônia (MP/RO)”, teria apontado que a “área do Automóvel Clube de Vilhena é usada para o consumo de drogas, práticas sexuais, rachas, além de outras manobras perigosas aos finais de semana”. Ainda segundo o jornal, o relatório traz a ocorrência de “crimes de poluição sonora” praticados na área do clube.
Zoche que tomou posse como presidente do Automóvel Clube há cerca de 60 dias, diz que assumiu o local com registro na Receita Federal para resolver as “pendências” e questões polêmicas que envolvem a área do clube.
O presidente disse ser consciente das práticas que ocorrem no local, mas destacou que já tomou providências e acionou as autoridades competentes, tendo inclusive denunciado invasões que estariam ocorrendo na área. “Nós estamos sofrendo um problema sério de invasão de propriedade particular. Pessoalmente eu já fui pedir para que as pessoas saíssem do local, mas eles se negam e afirmam que ninguém os ‘tira’ de lá”, pontuou Zoche.
Patrick comentou ainda que já trancou pessoalmente por seis vezes todos os acessos à área, mas que em todas as ocasiões os portões e os cadeados foram arrombados pelos ‘invasores’. “Eles arrombam e chegam a passar com carros e caminhonetes por cima dos portões que acabam ficando inutilizados”, afirmou ele.
Frequentadores alegam ser sócios
Segundo a Folha, “durante a fiscalização, alguns frequentadores se apresentaram como ‘sócios’, e alegaram pagar R$ 30,00 por mês para usar o espaço para fazer rachas, manobras perigosas e empinar motos”.
Zoche afirmou que desconhece tais “carteirinhas” apresentadas pelos supostos sócios: “Se existe alguma carteirinha eu desconheço. Se alguém pagou, que apresente o recibo, pois queremos saber para quem foi pago e quem está recebendo esse dinheiro, porque o Automóvel Clube não tem entrada desse dinheiro. Alguém pode estar agindo de má fé com essas pessoas que estão pensando que estão na condição de associadas ao clube, mas reitero que o clube não tem ciência de tais carteirinhas”, finalizou Patrick Zoche.
O presidente garante que tem buscado junto às autoridades, meios para coibir o uso ilegal e indevido da área, e afirma que medidas estão sendo tomadas pela nova diretoria para que o Automóvel Clube seja usado especificamente para eventos como o tradicional Fusca Cross, corridas de Kart, dentre outros que beneficiem a população.


FONTE: VILHENA NOTÍCIAS