PF nega versão de ministro e diz que suspeito de matar caminhoneiro não foi preso

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Minutos depois do ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, anunciar em rede nacional a prisão do suspeito de matar o caminhoneiro José Batistela, de 70 anos, em Vilhena, a Polícia Federal (PF) deu declaração e negou a versão do ministro.

>> Caminhoneiro morto pode ter sido perseguido depois que passou por grupo de manifestantes

José foi atingido pela pedra logo depois de deixar o pátio de um posto de combustível e seguia viagem rumo ao Mato Grosso. Ele era morador de Jaru, em Rondônia. Era casado, tinha filhos e estava levando uma carga de madeira para Mirassol, no estado vizinho.

Segundo Jungmann, durante coletiva de imprensa em Brasília (DF), o principal suspeito estaria prestando depoimento e o chefe do grupo, que provocou a mobilização, também está sendo ouvido por policiais federais em Vilhena.

O ministro classificou a morte do caminhoneiro como trágica e desumana. “Esta tragédia não deveria ter acontecido no movimento, que começou de forma justa”, diz.

Jungmann ressaltou que o caso de Vilhena está sendo acompanhado pelas autoridades em Brasília.

Testemunhas

Testemunhas relataram que o caminhão depois que passou por um grupo de manifestantes foi perseguido e ultrapassado por um veículo cujos ocupantes arremessaram uma pedra que quebrou o para-brisa e atingiu a cabeça do caminhoneiro, que morreu no local.