O movimento grevista dos professores da rede estadual, deflagrado no dia 21 de fevereiro, continua mesmo com a determinação do Tribunal de Justiça de Rondônia para que o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado (Sintero) suspenda a greve. A decisão, expedida na quinta-feira (1º), é provisória e “atende ao Estado, em razão de prejuízos alegados”.
Em um comunicado divulgado em sua página na web, a direção do Sintero diz que, “através de sua assessoria jurídica, já providenciou as informações a serem prestadas ao TJ, demonstrando que a greve observa todos os aspectos legais, pois como consta do processo, desde dezembro de 2017, o sindicato tenta negociar com o governo o atendimento das reivindicações, mas teve todos os pedidos negados.”
O movimento grevista a nível de estado, já atingiu 70% das escolas estaduais de Vilhena, segundo informação da Regional Cone Sul.
Por telefone Magno Ramos da Silva, um dos diretores da Regional (Vilhena), disse que de todas as escolas do município, apenas a Marechal Rondon não foi afetada, segundo ele, a instituição passou a fazer parte este ano do Programa Escola do Novo Tempo com educação em tempo integral, onde os professores recebem uma gratificação mensal de R$ 900 reais. Outra instituição citada por Magno foi o Colégio Militar Tiradentes, que estaria tendo aula, mas com apenas 50% dos professores. Os demais aderiram à greve.
Ainda de acordo com Magno Silva, a categoria se reunirá na terça-feira, 6, em Porto Velho, com o vice-governador Daniel Pereira (MDB) para discutir a paralisação. Uma caravana do Cone Sul seguirá para a capital na segunda, 5.
“A paralisação das atividades é em protesto contra a falta de reposição de perdas salariais, pelo descumprimento, por parte do governo do estado, da Lei nº 3.565/2015, que instituiu o Plano Estadual de Educação, e contra a implantação do programa de computador Gênesis 360, que está prejudicando profissionais da educação na relotação”, diz em nota o Sintero.
FONTE: Vilhena Notícias
