Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena

Ato teve início em frente ao INSS com a presença de sindicalistas e filiados de instituições de Vilhena e região

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Servidores públicos municipais, estaduais e federais em Vilhena aderem à Paralisação Nacional, desta sexta-feira, 28 de abril, contra as Reformas Trabalhista e Previdenciária. 

Em frente ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), cerca de 200 pessoas, dentra eles, representantes e filiados do Sintero (Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia), IFRO (Instituto Federal de Rondônia – campus Vilhena), Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STTR) de Vilhena e Chupinguaia, além de servidores do setor de distribuição dos Correios, e outras instituições, realizaram uma manifestação para debater as mudanças propostas pelo Governo Federal.

O diretor da Regional Cone Sul do Sintero, João Assis, disse “que as reformas propostas pelo Governo Federal irão retirar direitos dos trabalhadores, sejam do setor público ou privado”.

Eliane Ritie (foto de capa), presidente do sindicato rural ressaltou que os “trabalhadores do campo estão apenas buscando a manutenção dos diretos, que com muita luta conquistaram ao longo dos últimos anos”.

“Estamos aqui hoje apenas para lutar pelos nossos direitos conquistados. O trabalhador rural é responsável por colocar alimento de qualidade na mesa de todas as pessoas e não podemos aceitar que eles sejam punidos mais do que já são, com suas duras jornadas de trabalho no campo”, disse Eliane.

José Carlos servidor dos Correios fez uso da palavra para destacar que o setor de distribuição da empresa aderiu não somente à paralisação de hoje, mas que os 12 trabalhadores do setor entraram em greve por tempo indeterminado.

“Nós estamos tendo cortes de benefícios. Trabalhamos em condição de precariedade com equipamentos sucateados e sobrecarga de trabalho. Temos um baixo número de funcionários e isso nos impede de fornecer um trabalho de qualidade à população. Sabemos que a população não está satisfeita com a prestação de serviço dos Correios, mas isso não é culpa dos trabalhadores e sim das condições precárias em que nós somos submetidos”, destacou Carlos.

A avenida Roni de Castro em frente ao INSS foi fechada e os manifestantes impediram a passagem de veículos por algumas horas. Após o ato eles se dirigiram para a Praça Nossa senhora Aparecida, região central da cidade para se juntar aos servidores do Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Rondônia (Sindsef), que ali também realizavam um ato contra as reformas propostas pelo governo.

SINDSEF

Em entrevista ao VILHENA NOTÍCIAS, José Nunes da Silva representante do Sindsef disse que em assembleia realizada na última segunda-feira, 24, os servidores decidiram aderir à paralisação em protesto às reformas.

“Mais de 100 servidores deliberaram e decidiram aderir à paralisação. Entendemos que as propostas apresentantes pelo governo, penalizam não somente os servidores públicos, mas também os trabalhadores do setor privado”, ressaltou José Nunes.

Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
Cerca de 200 pessoas marcaram presença na manifestação.
Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
José Carlos (à esquerda) servidor dos Correios fez uso da palavra para destacar que o setor de distribuição da empresa aderiu não somente à paralisação de hoje, mas que os 12 trabalhadores do setor entraram em greve por tempo indeterminado.
Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
A avenida Roni de Castro em frente ao INSS foi fechada e os manifestantes impediram a passagem de veículos por algumas horas.
Manifestantes fecham rua em protesto à Reforma da Previdência e Trabalhista em Vilhena
“Mais de 100 servidores deliberaram e decidiram aderir à paralisação. Entendemos que as propostas apresentantes pelo governo, penalizam não somente os servidores públicos, mas também os trabalhadores do setor privado”, ressaltou José Nunes.
 

FONTE: VILHENA NOTÍCIAS