
No último final de semana, 01 e 02 de agosto, a Operação batizada C-19 da Polícia Militar e Vigilância Sanitária interditou espaços públicos de Vilhena com o objetivo combater a disseminação do novo coronavírus no município. A ação teve a participação de agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Secretaria Municipal de Trânsito.
Nas redes sociais, alguns contestaram o porquê de parques, lagoas e pesqueiros terem que fechar, enquanto bares, lojas de conveniência e distribuidoras de bebidas podem continuar abertos (embora com regras de distanciamento).
Desde o dia 7 de julho a população de Vilhena pode voltar a frequentar bares, lojas de conveniência e distribuidoras de bebidas. Sobre a permissão para poderem reabrir, a prefeitura informou que houve deliberações do Comitê Gestor Municipal de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus em Vilhena.
Até o dia 7 do mês passado, quando esses estabelecimentos funcionavam apenas por delivery, o município registrava 642 casos confirmados de vilhenenses com coronavírus. Naquele período, a cidade acumulava 173 casos ativos e 462 pacientes recuperados. O número de óbitos de vilhenenses estava em sete. Agora, às vésperas de completar um mês da reabertura desse seguimento da atividade econômica, os números da pandemia mais que dobraram. Nesta segunda-feira, 3, número de casos confirmados de covid-19 bateu a marca de 1.603 e 21 óbitos de vilhenenses.
De acordo com especialistas do Ministério da Saúde, os reflexos epidemiológicos da reabertura do comércio não são sentidos imediatamente. Há um período de até 14 dias para que se possa ter certeza de que uma eventual aceleração propagação do vírus se deu em decorrência da flexibilização.
Conforme a prefeitura, o recorde de novos casos de coronavírus registrado em Vilhena nas últimas semanas também pode ser explicado pelo aumento da testagem.
Bares lotados repercute nas redes sociais
No último final de semana estabelecimentos foram flagrados gerando aglomerações e, conforme internautas, desrespeitando as regras condicionais à reabertura do comércio, o que incomodou internautas nas redes sociais.
Os casos de pandemia não param de crescer em Vilhena e os bares estão lotados”, criticou um rapaz pelo Facebook.