Equipe do DF vem a Vilhena para primeira captação de fígado no município, mas órgão não pode ser levado para doação

Após ser retirado, constataram que o órgão apresentava alteração no tecido, o que impede de ser transplantado. Um dos médicos do hospital, teria passado a informação sigilosa à imprensa, quebrando protocolo hospitalar.

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Uma equipe do Instituto de Cardiologia (InCor) do Distrito Federal, esteve em Vilhena, nesta sexta-feira, 22 de setembro, para realizar pela primeira vez a captação de fígado no Hospital Regional de Vilhena, porém o órgão não pode ser levado para doação. De acordo com a direção do hospital, após ser retirado, o fígado da paciente foi avaliado e apresentava alteração no tecido, o que impede o órgão de ser transplantado.

A família da paciente havia autorizado a doação do fígado no dia anterior, assim como a doação dos rins e córneas, porém não foi a primeira a saber da impossibilidade da doação. Segundo Wagner Borges, diretor da unidade, um dos médico que participou da cirurgia de captação quebrou o protocolo do hospital e passou a informação sigilosa à imprensa.

“O médico que estava dentro do centro cirúrgico, passou a informação à imprensa, quebrando o protocolo do hospital, pois a informação deve ser dada primeiro à família. Ela não pode ser passada à terceiros antes que a família seja notificada”, informou  Wagner à reportagem do Vilhena Notícias.

Além da equipe do Distrito Federal, que teve o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que disponibilizou uma aeronave aos profissionais para que viessem realizar o procedimento, a equipe da Central Estadual de Transplantes de Porto Velho veio ao município e realizou a captação dos rins e córnea da paciente. A captação destes órgãos foi a terceira realizada neste ano em Vilhena.

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A reportagem do Vilhena Notícias tentou contato com o médico que teria vazado a informação sigilosa, porém não obteve sucesso. O hospital não informou se irá tomar providências em relação à quebra de protocolo do funcionário.

 

 

FONTE: Vilhena Notícias