Em Vilhena, ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala sobre vigilância do espaço aéreo com a Operação Ostium

“Nós não admitimos criminosos que queiram trazer drogas e armas para levar a infelicidade das famílias brasileiras” declarou Jungmann, em passagem a Vilhena.

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O ministro da Defesa, Raul Jungmann, esteve em Vilhena na manhã desta quarta-feira, 5 de julho, acompanhando de perto os trabalhos realizados pela Força Aérea Brasileira (FAB) na Operação Ostium. A operação tem como objetivo reforçar a vigilância no espaço aéreo brasileiro quanto a voos desconhecidos. De acordo com Jungmann, essa é a maior operação realizada desde a Segunda Guerra Mundial.

A operação foi iniciada na segunda quinzena de março, para cobrir os 17 mil km de fronteira brasileira, que vai do Rio Grande do Sul ao Amapá. De acordo com Jungmann, as fronteiras de maior foco são as da Bolívia e do Paraguai. Somente nessas fronteiras há mais de 30 aeronaves e mais de 800 homens e mulheres mobilizados.

“Nós temos de fato um foco de preocupação maior nessa região, porque pelos dados anteriores sabemos que nessas fronteiras se tem o maior número de voos desconhecidos, então de toda a fronteira é exatamente aqui onde há maior concentração”, afirmou o ministro.

Os voos desconhecidos são voos ilícitos que transportam drogas e armas. Os voos irregulares são caracterizados pelos que não possuem o plano de voo e não pagaram a taxa obrigatória.

Jungmann disse que no caso de identificação desses voos, as ordens dadas devem ser cumpridas para se evitar maiores atitudes. “Nós não admitimos criminosos que queiram trazer drogas e armas para levar a infelicidade das famílias brasileiras” declarou.

De acordo com os dados, cerca de 6 casos de voos ilícitos eram registrados ao mês, com a operação esse número caiu 80%. A operação deverá ser finalizanda em março de 2018.

Abordagem

A Operação Ostium utiliza satélites móveis ou fixos para a monitoração de aeronaves. O ministro explicou que esses radares estabelecem corredores de passagem, uma espécie de via aérea, que as aeronaves precisam passar. Se a aeronave não passa por ela, imediatamente uma aeronave Super Tucano decola, contata essa aeronave e estabelece um aeroporto para que faça o pouso. Se a determinação não for obedecida, um tiro de advertência é disparado, para que a aeronave siga o Super Tuno.

“Se mesmo assim, ele recusar as ordens da defesa aérea e permanecer, vamos disparar o tiro de detenção. A lei estabelece o abate, que nós vamos cumprir sem vacilar. Nós não vamos dar mole com criminoso, com quem quer trazer tráfego de drogas para o Brasil”, salienta Jungmann.

Em Vilhena, ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala sobre vigilância do espaço aéreo com a Operação Ostium
Em Vilhena, ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala sobre vigilância do espaço aéreo com a Operação Ostium
Em Vilhena, ministro da Defesa, Raul Jungmann, fala sobre vigilância do espaço aéreo com a Operação Ostium
 

FONTE: Vilhena Notícias