
Medidas mais restritivas para combate à pandemia de coronavírus começaram a vigorar na quarta-feira, 20 de janeiro, em Vilhena, e proibiram a venda de bebidas alcoólicas por 7 dias. A medida, anunciada na quarta pelo prefeito Eduardo Japonês (PV), pegou donos de bares e distribuidoras de bebidas de surpresa – e provocou uma mobilização de comerciantes do setor.
A Prefeitura de Vilhena diz que a decisão em suspender a venda de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos comerciais da cidade até o dia 26 de janeiro foi deliberada pelo Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus, após sugestão da diretoria da Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (Aciv).
O novo regramento estabelecido fechou por completo bares, conveniências e distribuidoras de bebidas. Na sexta-feira, 22, cerca de 40 comerciantes protestaram na prefeitura e pediram a flexibilização das medidas. Os empresários pediram pelo retorno das atividades comerciais até às 18h como previa o decreto municipal anterior, com todas as medidas de prevenção à covid-19.
A reunião teve presença da vice-prefeita Patrícia da Glória, do secretário de Saúde, Afonso Emerick, e cinco vereadores. O prefeito levará a proposta dos comerciantes ao Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus de Vilhena na terça-feira, 26 de janeiro. A data marca o último dia de proibição na venda de bebidas alcoólicas em todos os estabelecimentos comerciais. Os comerciantes temem que a restrição da venda seja prorrogada por causa do aumento de casos de coronavírus.