
Eduardo Japonês (PV) é o segundo candidato mais rico nas eleições 2020 em Vilhena, perde para Paulinho da Argamazon, e neste pleito diferente dos dois anteriores ainda não doou, até a última prestação de contas de campanha feita no dia 09 de outubro, nenhum valor para a própria campanha à Prefeitura de Vilhena.
A prestação de contas feita pelo candidato ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que ele recebeu R$ 18 mil em doações de pessoas físicas.
Nas eleições municipais de 2016, ele doou para própria campanha R$ 568.792,51. Já em 2018, na eleição suplementar, fez autodoação de R$ 272.700,00.
Adversário do prefeito na corrida pela prefeitura, o empresário Paulinho da Argamazon (Republicamos) já recebeu R$ 17 mil de dois doadores. O candidato abriu mão do fundo especial do partido.
A candidata Rosani Donadon (PSC) recebeu R$ 56.200,00 em doações de pessoas físicas. O mais recente relatório de prestação de contas dela ao TSE é do dia 17 de outubro.
Já Rildo Flores, candidato do PODEMOS, recebeu R$ 100,00 através da plataforma de financiamento coletivo DEMOCRATIZE. O site é uma espécie de “vaquinha online” autorizado pelo TSE. Por meio dele, os eleitores podem doar aos candidatos. A mais recente prestação de contas de Rildo à Justiça Eleitoral é de 16 de outubro. Nela aparece R$ 70.000,00 doados pelo Direção Estadual/Distrital do Podemos.
Ainda não há prestação de contas do candidato do PSB, Miguel Câmara.
Financiamento
Desde 2015, é proibido o financiamento de campanhas eleitorais por empresas. Dessa forma, candidatos a cargos eletivos devem financiar suas campanhas com recursos próprios e com doações – de apoiadores ou dos seus partidos.
No entanto, os próprios candidatos foram autorizados a bancar a totalidade de seus gastos, por meio do chamado autofinanciamento, até o limite para cada cargo em disputa. A regra beneficia os candidatos mais ricos.